Enquanto isso, no Reino Desunido da Brazilàndia... Mas precisamente no "Palhácio do PláNato", adentra o Mensageiro e Relações Públicas, Bobo-da-Corte...
- Senhor Vice-Rei... Senhor Vice-Rei...
- Quantas vezes já pedi para você não entrar "embarflorido" na minha sala?
- O senhor quer dizer esbaforido...
- "I num foi o quiu dice"? O que é, foi, ou será dessa vez?
- O "Maunisto da Doença", "Agenão Calváres" tá fazendo a maior fofoca na corte, espalhando pra todo mundo que vem aí mais um capítulo da novela "Escàndalos no Maunistério".
- Ih! Caçamba, o que será dessa vez?
- Ninguém tem a mínima idéia, mas do jeito que ele tá, parece que é "bomba atómica"
- Ai, meu "São Nenhuns" - Protetor de "Agarralguns", minha terra natal. Ói, qui-lá-e-vem! Quem será que meteu a mão no monetário dessa vez?
- O senhor quer dizer numerário...
- "I num foi eu quiu dice"? Pronto! Vai começar "tudin di novo, otária vez"!
- O senhor quis dizer... Deixa pra lá...
- Deixa falá? Mas como deixa falá? Você não conhece aquele "velho deitado"? "Quando o povo fala, ou foi, ou é, ou será!"
- Ai, "santa ignorància"...
- Eu não conheço essa aí não, mas se é pra ajudar, pode invocar que eu aprovo, se bem que "prifiro mermo" meu "santinho pai-de-Cícero".
- Depois dessa só me resta ir embora. Com sua licença...
- Tem quase toda, pra não ter muitas intimidades, que não pega bom, tá bem"!? Aproveita é me chama o fofo... Er, quer dizer... "Conselheiro-Mor".
- Nem precisa, ele já tava escutando mesmo atrás da porta.
- Escutando não! Observando com meu sentido auricular
- Entre "Xico Nulus" e vá logo me passando as "novaidades"
- O senhor disse "novidades"? Ah, mas é claro, só que não são tão boas.
- Deixe de visagem que desde o meu primeiro mês de "mãodado" aprendi que notícias nunca são boas, nem do meu "Cocórinthians".
- Pois então prepare-se! Acho melhor o senhor sentar o seu precioso "bunbunzinho" na sua reconfortante cadeira, esticar suas musculosas perninhas nesse banquinho e preparar seus radares ouvidos para ...
- Para "mermo-agora-já"! "Desagarra do meu saco, carrapato!". Tu Não tem "cãobrabo" na língua não?
- Cãibra na língua?
- É! Isso aí quiu dice! E pra seu governo; que nem é seu, é meu; o "Precioso" é meu, nunca deu, nem boi lambeu.
- Vossa reverendíssima "Vice-Reinància" não entendeu bem o que eu quis discorrer...
- Não vai se mandar "nadin-di-nada-não".
- Mas eu não disse que iria me ausentar.
- Disse sim, "dis-que-ia-correr"...
- Eu quis dizer discorrer, anunciar, proclamar,
- Em "Nordestinês", abestalhado!
- Falar... Eu quis dizer, falar
-"Quis, mas nun dice, então, tá o dito por não dito e apague o qui tá iscrito qui é meió pra eu e ela".
- Prosseguindo... Chegou o resultado do nosso vice-reino, no quesito "índice de percepção de corrupção 2006, da Transparência Internacional". O senhor sabe do que se trata, não é?
- "Não sei se sei, ou se não sei, mas talvezsei", e daí?
- Daí que ganhamos uma nota "3,3".
- E o máximo é 5?
- Não! É 10. Somos os piores do ranking.
- Mas nói num tem criação de rã, quanto mais de rã King. E quer saber? É melhor "3,3" do que "0,0".
- Mas senhor Vice-Rei, a gente tem...
- "Não tem trem, nem meio-trem". Vamos "fazê" "qui" nem o meu governo... "Vamu" pra "segunda época"! "É meió qui cê" reprovado, "qui" nem nas urnas
- Mas se o "Zé Povin" espalhar que o seu governo não é um segundo mandato, e sim uma "repetência"?
- Aí, Diabo danou-se com chifre, rabo e tudo!
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