Recanto dos sonhos, das esperanças, do aconchego familiar, da origem da vida, sim; porque fomos concebidos lá.
Infância vivida à luz da proteção, do incentivo, da liberdade, do acompanhamento; vivência de segurança no presente, sonhos de alcançar o infinito, de vislumbrar o futuro.
Paredes abertas, pensamento livre no além para o além
Sonhos concretizados, sonhos diversificados, sonhos incertos, delineados no caminhar.
Crescemos e cada um seguiu sua linha
A linha do céu, nossos pais
A linha dos anjos Serafins, o Sandoval, caçula
A linha da conclusão do seu ciclo de vida, nossa Sônia, nosso sonho, nossa primogênita,
A linha do horizonte, os demais que continuam aqui temporariamente
Tantas linhas foram traçadas e você nos escorregou
Foi sonho de encontro, de espaço cultural, de tanta imaginação; sei lá quantas que permeiam nas nove almas
Pai, Mãe, Sônia, Sandoval, construímos castelos para vocês, para nós, para nossa primeira e sagrada morada
Para mim, ela foi e sempre será sempre a casa dos sonhos, berço de respeito, carinho, a pedra fundamental de nossa vida!
Para mim ela continua aberta, “sem teto, sem medo, sem parede, sem chão”, ela será para sempre a Casa das Graças obtidas.
Símbolo da vida, da realização, do viver, continua sendo vocês, nós!, a nossa família.
Recordações vivas do passado, incentivo de viver, exemplo de honestidade, de ser humano, de gente!
Quando nada é seguro continua sendo possível. Só depende de nossa imaginação, mesmo que em forma de sonhos que nos permitem expressar sentimentos e nos fazer acreditar que somos livres!
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