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cronicas-->AS ROSAS DE SHALOM -- 30/11/2006 - 05:07 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AS ROSAS DE SHALOM
A MADRUGADA A MINHA ESPERA
A MULHER IMORTAL




DEUS E O SANTO

Marcelino Rodriguez


Acorda na madrugada e resolve ligar a árvore de Natal. Havia chovido tanto que entrara água pela janela, molhando o chão da sala. Os estudos de Cabala faz com que deixe sempre metade da casa por arrumar, mas Deus não se importa. Está em toda parte na casa do Santo. Na net que o santo liga, na TV onde pululam signos, na certeza do sucesso futuro, na voz de Jessé tocando no computador.
O santo e Deus viveram sempre juntos. Nasceram juntos, diria.
E andam sempre nos portos solitários da ternura,
onde poucas vezes as pessoas visitam.
O santo e Deus vivem de idéias aparentemente
impossíveis de acreditar. O santo, apesar de ter tudo,
é melancólico. Deus é que insiste nele. O santo, abandonado,
quis morrer, mas Deus não deixou. Agora o santo magoado tanta
ficar bem com Deus de novo, que inunda-lhe a casa de anjos diáfanos,
enquanto não chega o paraíso, vaga lembrança do santo.
Deus, tanto como o santo, sabe o que é ser abandonado.
E assim num canto solitário do mundo,
Deus e o Santo compartilham entre si o
amor que não se pode partilhar senão entre os puros de coração.

Direitos Reservados.


Direitos Reservados.

Metade Cara, Metade Máscara

Marcelino Rodriguez

Terminei de ler o livro da India Eliane Potiguara,
que independente de ter sido mulher do composito Taiguara,
possui uma luz , um talento e um riquissímo potencial humano.
O livro é denso, profundo, espiritual e tem poemas sublimes
que nos transporta ao mundo verde e acolhedor de até
antes do descobrimento. Senti uma tristeza de ver como
uma voz como Eliane não chega infelizmente a
um público maior por conta da anomalia e acefalia geral que
estamos vivendo nesses tempos. Fico desejoso que mais
gente descubra essa pérola chamada Eliane e esse tesouro de livro
chamado Metade Cara , Metade Máscara.


OS MENINOS E A VELHA NA PORTA DA LOTERIA

Marcelino Rodriguez

Volta e meia topo com dois meninos que vivem jogados no chão aqui
no Bairro. O Mais velho não tem treze anos. Ontem um deles tava com
o pé enfaixado. Estavam dormindo deitados ao lado da lotérica. Olhei
ao redor e as pessoas passavam indiferentes. Isso sempre me espanta,
o poder de omissão e insensibilidade alheia. Deve ter sido por ter
nascido no dia da Madre Tereza. Comentei com uma Senhora
de seus sessenta anos algo como "Ninguém se comove? Nem toma
providências? " Ela tratou os meninos como se fossem
marginais e não
Vítimas: "Eles aprontam. Vieram lá de Cima" Eu comentei com ela que
eles não ageuntavam um tapa, mas a frieza da senhora me irritou.
Sinceramente acho que o inferno ficaria bem pra gente inútil como
ela. O caso é que enquanto o brasileiro como povo não refletir sua
indiferença com pobres, principalmente os menores, verá seu futuro
macabro como tem sido os ataques bárbaros no Rio e São Paulo, onde
aqueles que "Vieram lá de Cima" fazem uma estranha justiça com
os medonhos indiferentes que temos de conviver aqui "embaixo" nesse país
de omissos. Nem tão caro custa cultura e carinho.

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