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Poesias-->SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS -- 05/08/2014 - 18:50 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


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Samaritana (Vespasiano Ramos)





Piedosa gentil Samaritana:

Venho, de longe, trêmulo, bater

À vossa humilde e plácida cabana,

Pedindo alívio para o meu viver!



Sou perseguido pela sede insana

Do amor que anima e que nos faz sofrer:

Tenho sede demais, Samaritana

Tenho sede demais: quero beber!



Fugis, então, ao mísero que implora

O saciar da sede que o consome,

O saciar da sede que o devora?



Pecais, assim, Samaritana! Vede:

- Filhos, dai de comer a quem tem fome,

Filhos, dai de beber a quem tem sede.

***





Voltou ? (Paola Rhoden)



Senti o coração estremecer

E o meu olhar brilhou com seu sorriso

Nem o cantar azul do rouxinol

Nem o brilhar dourando o som do sol

Fez assim meu sofrer ser mais preciso.



Minha alma triste foi ao seu encontro

Mas minhas mãos frias quedaram quietas

Nem sussurrei palavras vãs e falsas

Travei ao ver as suas cãs tão alvas,



Pois nem o sal das lágrimas vertidas

Somaram sóis ao seu retorno, embora.

Você voltou? Que quer de mim agora?

Esqueça o existir meu ser assim

Vou caminhar sozinha como sempre

Não posso esquecer o que sofri.

***





Diálogo entre poemas (Adalberto Lima)





Alma minha, gentil Samaritana,

não podes quedar-se travando o suspiro,o choro, 

o grito do filho errante que à casa materna torna.



Se ainda teu coração estremece e chora,

padece o sal das lágrimas vertidas,

somam-se sóis no retorno agora



Se sepultaste em pranto tuas dores,

hás de ressuscitar, curadas as feridas,

e viver a dois muitos amores,



Não recuses tu, ó filha amada

“a voz trêmula que bater à tua porta

vem pedir alívio a seu viver.”



“Este amor insano que anima e faz sofrer.

Tem sede demais, Samaritana.

Vespasiano tem sede e quer beber”.



Adalberto Lima

Diálogo entre Paola Rhoden.

E Vespasinao Ramos

Vespasiano Ramos: imagem Cristina Sena(blog)

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