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cronicas-->Filosofias do Martinho - Crónica 14 -- 03/12/2006 - 07:01 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Filosofias do Martinho - Crónica 14

Vamos encerrar a série de cronicas sobre os nomes estapafúrdios dos candidatos a vereadores de nossa cidade. Eu disse nome, mas na realidade são apelidos que mais parecem querer mostrar sua natureza simples, uma das características do povo brasileiro.
Naninha, não, não voto em pessoa com apelido no diminutivo. Nunca será gente grande para tomar grandes decisões. Uma mulher com esse apelido não se valoriza e como diz o Gigante do Samba, "Pra ficar comigo tem que ser mulher, bem mulher".
Macarrão não enche a barriga do pobre. Se seu apelido fosse Arroz Carne e Feijão (todos os nomes juntos), ele receberia uma boa votação. O povo necessita urgentemente de comida e tem que ser sustància. Chega de Macarrão porque "Mais as esmolas minguando e aumentando as mãos".
Teve um candidato que se chama Jànio Telhas. Não sei se Telhas é sobrenome ou apelido. Poderia ser eleito se fosse candidato a vice-prefeito formando dobradinha com Jucélio Tijolos. Aí sim o pobre teria a casa praticamente completa. Para ter uma casa somente sua o pobre tem que trabalhar muito. Como diria quem já muito trabalhou: "Na sombra de um arvoredo, quem já trabalhou não chora".
O que mais me chamou a atenção quanto à incoerência em candidatar-se foi Walter o Surdo. Como ele pode levar as necessidades da comunidade até a Càmara Municipal se ele não consegue ouvir as propostas do povo. Para falar na tribuna tem que saber ouvir. Assim como "para um bom entendedor, meia palavra basta", assim também pode-se aconselhar para o Surdo: "Pra quem sabe ler, um pingo é um pingo".
Um que poderia ser eleito, pois já traz um instrumento de trabalho junto a seu nome é Marcos Canetta. Com uma caneta na mão Marcos pode redigir leis que irão ajudar o povo, como também filosofar: "Quem vê o mundo com os olhos da poesia, descobre filosofia até num dito popular".
Candidatos a vereadores usem nomes comuns como Rafael Martins e Tadeu Fernandes Gomes que mesmo não sendo eleitos, não serão motivos de chacota para o resto de suas vidas.

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