Quis a sábia Mãe Natura que, para o “multiplicai e enchei a terra”, se unissem, como norma padrão, um columbídeo e um psitacídeo. Para que está união entre os mamíferos primatas da espécie homo sapiens não fosse um mero ato reprodutivo perpetuador de espécie, foi acrescido um tal de ponto “G” e para que ele fosse atingido foi criado um tal de prazer.
Aí as coisas complicaram, pois este prazer para atingir o ponto “G” entre um columbídeo e um psitacídeo pode ser conseguido, sem a finalidade do “multiplicai” unindo columbídeo com columbídeo e psitacídeo com psitacídeo e também com mais de um columbídeo unido a mais de um psitacídeo e por ai vai.
Houve-se por bem se chamar a união padrão de um columbídeo com um psitacídeo de “hetero”, de um columbídeo com outro columbídeo de “gaysmo”, de um psitacídeo com outro psitacídeo de “sapatonismo” e de mais de um psitacídeo ou mais de um columbídeo ou de tudo misturado num “hic et nunc” prazerosamente prazerosa de “suruba”.
Para que a sempre crescente população dos que queriam unir columb com columb e psitac com psitac tivesse voz e vez seus membro atribuíram suas preferências esdrúxulas a algo especial fora do padrão por interferências inexplicáveis e misteriosas. Estes com preferências não englobadas pelo padrão inicial se agruparam e foi criada uma classe social dominante e dominadora acima de qualquer padrão natural e portanto de qualquer suspeita denominada: Clero.