18 usuários online |
| |
|
Poesias-->Paola nº 2 -- 13/05/2001 - 20:21 (Magno Antonio Correia de Mello) |
|
|
| |
Paola
é um incêndio: acontece de repente e ninguém sabe dizer o que foi.
Paola é rever Paola.
E uns sonhos mais palpáveis que a realidade.
Paola
é todas as maneiras de não ser
é todas as palavras pra não se dizer
é um horizonte inteirinho de prazer!
Paola tá tão dentro de mim que há mais Paola em mim do que sonha minha estúpida filosofia.
Ânsia que corrói,
susto nos transeuntes.
Paola é uma apendicite que não dói
– e um megafone.
Paola
também é tudo o que não é Paola
porque Paola
é tudo.
Em Paola ficaram meu fígado, meus rins, meus pulmões, meus intestinos, meu estômago, meu hipotálamo, minha voz.
Paola é redundância
amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar amar
um mar de amar!
Paola não muda
Paola é uma muda
uma muda imutável.
Paola depois não é mais uma muda
é um jardim botânico.
Paola, mais que grito, é comício.
Paola é mais que tudo:
Paola
é Paola.
|
|