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Cronicas-->UMA VIAGEM ÀS TERRAS TRANSMONTANAS -- 19/12/2006 - 20:18 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UMA VIAGEM ÀS TERRAS TRANSMONTANAS
DAS TORRES EÓLICAS
João Ferreira
19 de dezembro de 2006


Agora em Portugal, com o novo sistema rodoviário das auto-estradas e dos IP s, as distàncias tornaram-se curtas! Toma-se uma camionete no Porto à uma e quarenta da tarde em direção a Vila Pouca de Aguiar, e em menos de duas horas estamos na capital portuguesa do granito.
Hoje resolvemos aproveitar o lindo sol de inverno que raiou no Norte de Portuagl, com os termómetros baixos. E fomos ver terras transmontanas de tradição no vale do Tàmega, nas terras do Marão e do Alvão. Saímos das imediações da Praça da Batalha, no Porto, ladeamos o Hospital de S. João, e aí vamos por terras nortenhas, numa paisagem que sempre oscila entre o vale e a montanha, entre o campo e a cidade. Tomamos a A-7, passando ao lado de Guimarães, depois pelas terras de Fafe, subimos a serra da Lameira, e em seguida, iniciamos a grande descida até terras de Basto. Por aqui só se divisam rios, montanhas, casarios coloridos bem construídos, que são, em grande parte, um precioso património dos emigrantes do Norte. Atravessamos campos e serras desenhadas por um perfil da maior beleza. Chegamos ao vale do Tàmega, um afluente do Douro, em pura evidência. Nas imediações de Mondim de Basto, torna-se visível o Monte Farinha da Senhora da Graça, e agora um poderoso viaduto desfiando alturas, sobre o Tàmega fundo, preguiçoso, rompendo por entre margens. Os campos vão surgindo no flash, mostrando-se em plena hibernação. Pastos verdes, vinhas em fase de poda, choupos, vimieiros e salgueiros se destacando na paisagem local. A auto-estrada A-7 vai rompendo ondulante, acompanhando a sinuosidade das montanhas e do terreno agreste, com viadutos abissais. A fronteira entre Minho e Trás-os-Montes faz-se por Mondim de Basto. Seguimos depois, pelo lado de Atei, e de Brumela. Antes de subirmos para as faldas do Marão, por Cerva, frente a Alvadia, passamos por Agunchos, no lado esquerdo da pista da A-7, beirando o conjunto de Prados, onde se destaca um moderno bairro de emigrantes, com casas novas e movimento associativo dinamizado pela Associação Cultural de Agunchos, uma herança deixada pela professora Ermelinda da Glória Correia. Mais adiante, depois de Prados, na descida da serra da Vitoreira, passa o rio Poio, lá em baixo, depois de ter recebido o Louredo que desce do Alvão. A auto-estrada A-7 segue rompendo mais montanha até vislumbrar Cerva e seu burgo, no vale, do lado direito. Andando, a vista identifica a freguesia de Limões e Alvadia, nas faldas do Marão. A camionete continua palmilhando a incrível e sinuosa A-7, subindo pelo lado de Alvite, e chega a Santa Eulália, agora respirando já os ares da serra do Alvão. Deixamos o rio Louredo, passamos ao lado de Santa Marta do Alvão, e nos picos mais altos da montanha sobressaem os moinhos ou torres eólicas, que compõem, hoje em dia, o parque avançado de produção de energia elétrica através da ação do vento! Mais adiante, já se divisam os lameiros e as vacas leiteiras da Lixa do Alvão, terra famosa pelos monumentos paleolíticos das antas e das mamoas deixadas pelo legado paleolítico nacional.Nas serras altas, mais torres eólicas.E a terminar nosso percurso, chegamos às portas de Vila Pouca de Aguiar. A A-7, que nos trouxe até aqui, dá ligação para a auto-estrada A-24 que segue para Chaves e Espanha, de um lado, e para Vila Real, de outro, e futuramente, terá ligação daqui para Bragança também.Mas de Vila Pouca de Aguiar, a capital portuguesa do granito, falaremos numa próxima crónica.

João Ferreira
19 de dezembro de 2006
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