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cronicas-->A vida no lar -- 10/01/2007 - 18:11 (Deborah Douglas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A boa vida no lar independe de você estar morando sozinho ou não. O lar, seja ele feito de uma casa própria ou alugada, seja requintada ou simples, é o canto onde exprimimos nossa personalidade, nosso jeito, nossa maneira de ser. Faz parte integrante de nossa vida, por isso deve ser não só o ponto de descanso, mas o nosso ponto de chegada, de permanência e de partida com a ànsia de voltar.

Mais do que simples paredes, o lar silencia nossos anseios e nossos costumes. Lembrei-me do ditado de que as paredes têm ouvidos. Eu acredito que, além disso, elas têm olhos também pois, no seu silêncio e na sua imobilidade, elas vêem o que se passa conosco. Elas olham quando estamos tensos, correndo para um lado e outro da casa. Quando estamos deprimidos, e geralmente nem queremos saber o que temos para fazer em casa. E toda a movimentação da casa, até mesmo o simples deixar de um copo sobre a mesa, pode retratar nosso estado de espírito.

Se moramos com outras pessoas, a coisa é mais complicada ainda. Sejam pais ou filhos ou companheiros, o lar assimila o comportamento de todos os integrantes.

A construção de um bom lar depende de um bom arquiteto. Quando se forma um lar, podemos planejar o que queremos dele. Um lar constituído por pai, mãe e filhos, deve ser plantado desde o dia em que nasceu, quando somente existia o casal. Toda semente de uma árvore frondosa é insignificante, mas dentro da sua insignificància existem pequenos átomos com o potencial de aflorar. Da mesma forma o lar. Se plantarmos a semente do aconchego, do amor, da dedicação e da felicidade e, se regarmos e expusermos à luz adequadamente, a árvore dará muitos frutos.

O lar pode ser o nosso retrato, mas deve ser, antes de tudo, o lugar onde mais nos sentimos bem. Geralmente quando se tem muitos anseios, a vontade que impera é de sair de casa. Quando nos deprimimos, queremos somente ficar quietos, geralmente jogados na cama, sem vontade de nada. Mas quando estamos bem, ficar em casa ou sair dá no mesmo. E somente damos importància ao nosso estado, sem dar importància ao que nossa casa pode nos dar. O que quero dizer é que quando formamos nossa casa, se tivermos plantado a semente correta, o próprio lar pode nos ajudar a nos sentirmos melhores. Se você estiver sozinho, sempre há um lugar da casa que você prefere, um lugar da casa onde se sinta bem. É exatamente esse lugar, se você cuidou com carinho dele, que pode te ajudar num momento de melancolia. É nesse lugar que lembramos os bons momentos que passamos nele, os bons pensamentos quando estávamos ali, o que já é um bom passo para ver que a vida não é só tristeza.

Se você mora com outras pessoas, além do lugar preferido da casa, existe também a semente que você plantou no relacionamento com as pessoas do seu convívio. De repente um sorriso de um filho, um abraço do(a) companheiro(a), uma comidinha gostosa da mamãe, etc. Todos são gestos simples que, se dermos a devida importància, se realmente nos conscientizarmos que ajudamos a plantar essa sementinha de carinho, não nos sentiremos sós. Basta olhar os diferentes gestos que chegam a você como parte da sua doação.

O lar, seja sozinho ou acompanhado, é o nosso casulo, a nossa proteção. Se cuidarmos do nosso lar devidamente, ele nos trará o retorno mais do que satisfatório, só basta olhos de carinho.

Que seu lar seja o seu aconchego. Faça dele também um companheiro. Tenho certeza que o seu lar poderá ser mais um ponto de apoio na luta da vida.


Deborah Douglas (pseudónimo Alma Collins)
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