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Poesias-->Bagunça -- 08/08/2015 - 15:42 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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BAGUNÇA
Por que te inimizo?
Sempre!
“All the time.
Siempre”.
Tocas em mim umas entranhas
sem tocá-las
assustas pela força muda
confundes pela total presença
quando estás.
Bagunças minhas partes.
Um puzzle retalhado que fazes
de mim.
E eu, que nem sei do efeito meu
em ti
perco-me como gaivota abandonada
que esqueceu o bando.
Enquanto não arrancar os gemidos
esses, que escondes
e que são para mim
alucinarei em mil bobagens sem sentido
sobre ti.
Terei que sentir teus poros abertos
perto das minhas digitais
para soletrar a mim mesma
preciso as indicações de tua bula
para armar o rompe cabeça
de ti
e então, na loucura de alguns instantes
bagunçar-te inteiro
até o fim
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