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Poesias-->Cérebro* -- 18/09/2015 - 10:43 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cérebro*





Alguns versos em que falo de cérebro





Alguns versos em que falo de cérebro:





Nódoa (*)





O sentimento inglório que me atinge

E quer destruir tenta tornar submisso

Meu ser, desmancha todo o compromisso

Que firmei e sugere união à esfinge.





De cores várias, meu enleio tinge.;

Deseja promover um grande enguiço.

Permaneço pensando muito nisso

E a voz sufoco inerte na laringe.





Não há como fugir mais desse drama

Que planejou traiçoeiramente cobra

Criada, que a todos contagia e inflama.





O cérebro, em ginástica, redobra

Para entender inexplicável trama,

Cuja mágoa profunda é o que sobra.





___________

(*) "Grandes Talentos", volume 4, 1ª edição,Rio de Janeiro, Litteris Editora, 1995, página 17.





Antagonismo





O bom senso aconselha esquecimento

E recomenda, frio, sem piedade,

Que não tenha ilusões, sequer saudade,

Porque o sofrer é grande e não o agüento.





Sentencia severo. Esforço aumento

Para contê-lo com serenidade

E manter o desejo e a liberdade

Que tenho de te amar a qualquer momento.





Com o cérebro, luta o peito ardente

No calor da fúria do harmatã

E domina a contenda finalmente.





O coração sujuga-o. Sua vã

Resistência termina, deixa a mente,

E sonho, amor, contigo um amanhã.







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Currículo do Autor Exibido







Recognição





Na crença de algo supremo,

O cérebro não "espremo",

E a vida mistério é.

Creio que exista milagre.;

Notável que se consagre

O que houve em Genesaré.



Consternação





Chegam as primeiras chuvas! É outubro!

Levanto-me cedo. Olho pela vidraça

Magricelo cão que, lamentando passa,

E tanta pobreza no mundo descubro.





Chegam as primeiras chuvas! A manhã

Das flores vem vindo outra vez! Novamente,

Observo que tudo é vago e indiferente

À lamúria triste, solitária, vã.





Chegam as primeiras chuvas! A prece

Foi bem atendida. O astro-rei dá descanso.

O pássaro voa com cautela e manso.

O capim marrom agora reverdece.





Chegam as primeiras chuvas! Madrugada

Fria. Não consigo mais dormir. Acordo

(Desperto o passado), medito, recordo.;

Penso na existência e não concluo nada.





Chegam as primeiras chuvas! Primavera

Reconstrói a flora. Há árvores sem vida,

Cérebros sem sonhos, empresa falida,

E o pesar de não ter feito o que pudera!





Chegam as primeiras chuvas! A saudade

Mais profunda vem com elas. Natural

Sentimento faz com que eu domine o mal

Que busca impedir haja serenidade.





Chegam as primeiras chuvas, e cratera

Se abre irreversível! Dor nasce e evolui.

Se analiso aquele homem que outrora fui,

Desconheço o ser que antigamente eu era.





Chegam as primeiras chuvas! Há visões

Superdistorcidas que surgem, e tento

Apagar mantendo firme o pensamento:

Ainda há de chover amor nos corações!





Chegam as primeiras chuvas! O conflito

Dos pobres instala-se impiedosamente,

Duplica o pavor de desastrosa enchente

Que arrasa, maltrata em ataque maldito.





Chegam as primeiras chuvas! Solidão.

Na calçada, dorme um bêbado sem juízo.

Chove. Enquanto lá fora é forte o granizo,

É maior a angústia que alimento em vão.





Chegam as primeiras chuvas! É perfeito

O exemplo de Deus, que se propaga e medra.

Cai água... e, ao mesmo tempo, chove pedra

Aumentando a ânsia que me habita o peito.





Chegam as primeiras chuvas! Nem um bem.

As aves reclamam, choram pelo ninho

Desfeito. Os filhotes desejam carinho.

Todos choram. Peno com eles também.





Chegam as primeiras chuvas! Desencanto

Para os passarinhos,que mudam de abrigo

Buscando agasalho e "habitat" mais amigo,

Onde possam ter paz e soltar o canto.





Chegam as primeiras chuvas! Devagar

Retornam alguns.; outros seguem depressa.

Procuro equilíbrio.; revivo a promessa

De que, num momento, você vai voltar.





Chegam as primeiras chuvas! Intervém

Mágoa. Cai do espaço chuva sem cessar.

De meus olhos cai lágrima sem parar,

E pergunto -- incrédulo: meu Deus, por quem?





Perplexidade (*)





Falam de saudade e lamento

As canções que chegam do mar,

E o canto parece imitar

Voz que sinto e não mais sustento.





Ouço tudo calado. Num lento

Passo, vou seguindo.; ao andar,

Persegue-me a luz do luar,

E remôo um só pensamento.





Manda lembrar -- o coração,

O cérebro quer -- esquecer.

Busca uma imagem -- a visão.





Esse conflito faz sofrer.

Confuso fico, e o turbilhão

Ameaça a estrutra do ser.





_________

(*) In "Novos Talentos 6", 1ª ed., RJ, Litteris Editora, 1995, pág. 53.



Uma senhora (*)





Tento reter no cérebro confuso

Algum entendimento desse fato.

Num desespero, tudo desacato

E entro, sem perceber, em parafuso.





Desdenho-me do mundo, podre, e abuso

Da vida sem nenhum pesar (relato):

Rolo na lama e torno-me insensato

Como se fosse plenamente obtuso.





Com atitude de quem nada implora,

Dediquei mais de trinta anos -- risonho --

Carinho, amor, respeito a uma senhora.





Contragosto, hoje, os olhos nela ponho.;

Sinto repugno, ódio e me afasto na hora,

Levando a dor de um tempo que foi sonho.





___________

(*) "Grandes Talentos", volume 4, 1ª edição, Rio de janeiro, Litteris Editora, 1995, página 18.





Diferencial (*)





Ao cérebro, às vezes,

Enganar é possível.;

Basta usar dos talvezes

Ou da farsa terrível.





Ao coração ninguém

O consegue de pleno,

Vive ele alerta e tem

Amor e não veneno.





Razão e sentimento:

Poder sulime nosso.;

Um, quantificar -- tento,

Outro, medir -- não posso.





________

(*) Brasília, DF, 14/12/2004.



Enxaqueca (*)





Queixa-se: "Dor de cabeça!"

Provável que não se esqueça

Em tempo algum desse mal.

Parece espremer o cérebro,

Toma chá quente de heléboro

-- Liliácea medicinal.





__________

(*) Brasília, DF, 25/12/2004.



Proibição (*)





Em mim há um conflito,

Chamo seu nome e grito.;

Sem resposta, me calo.

O cérebro está tonto.

Triste, me desaponto.;

Não canta mais o galo.





Amaria espalhar

Que te amo, e o azar

Foi te querer demais.

Não posso nem consigo.;

Decreta-me um artigo:

"Não divulgue jamais."





______________

(*) Brasília, DF, 30/06/1974.



Sofrimento (*)





Nenhum dinheiro tenho,

Vivo do engenho

De um mago.

Reminiscências vívidas

Sobram, e dívidas

Não pago.





Não dá mais o ordenado

Para o esfaimado

Estômago.

Angústia me consome

De tanta fome

O âmago.





Os pequenos famintos,

Cheios de helmintos,

Não comem.

Débeis, parecem grilos.;

Sonha nutri-los

Um homem.





Incha-lhes a barriga

Onde a lombriga

Faz festa.

A pele carcomida

Difícil vida

Atesta.







Nao há mais quem ajeite.

Faltam-me o leite

E o pão.

As crianças, inocentes,

Rangem os dentes

Em vão.



Desassossego enorme.

Ninguém mais dorme,

Só rosna.

Alimento não há.;

Somente chá

De Losna.





Em penúria e miséria,

Quanta bactéria

Degluto!

Na sala pequenina,

Tenho a cortina

De luto.





De partir, conto a hora

Que mais demora

Chegar.

A morte pode ser

Fim do sofrer

Sem-par.





Aquela gente ingrata

Me fere e mata

À míngua.;

Tem expressão felina

E viperina

A língua.





De cérebro mau, podre,

Leva no odre

Veneno.

O coração perverso

Tem universo

Pequeno.





Planta só injustiça.

Sempre se enguiça

E brame.;

Ataca o ser sem dote

Com um chicote

De arame.





"Foram-se os tempos de USP!"

Joga-me cuspe,

Debocha.

Com alma negra e dura,

Tem estrutura

De rocha.





Minha mulher esbelta

Acresce um delta

E vibra.;

De caráter forte,

Enfrenta a sorte

Com fibra.





Não reclama.; é impávida!

E, mesmo grávida,

Trabalha.

Cozinha, lava e passa.;

Prepara a massa

Sem falha.





Desligaram a luz.

Lampião eu pus

Na Casa.

Suprimiram a água

Deixando a mágoa

Que arrasa.





Meu lar está ruído.

Em nobre amido

Nem falo...

Com ínfimo salário,

O angu diário

É ralo.





Estou sem telefone

E quem me abone

Os atos.

Nos botecos antigos,

Só tive amigos

Ingratos.





Títulos no protesto,

Sei que não presto

Assim.

Acabo-me, e os credores

Dizem horrores

De mim.





Aluguel em atraso,

Ganho, no prazo,

A rua.

Abre um riso o que passa

E, ao ver-me na desgraça,

Recua.





Fixar teto na ponte

Em que o horizonte

É curto?

Conviver com mosquitos?

Entre detritos?

Me furto.





Na estrada ou no deserto,

O passo incerto

Caminha.

Sem destino, palmilha

Nossa família

Todinha.





Só nos resta emigrar,

Não ter o azar

De antes.

Longe, tudo o que fomos:

Uns microssomos

Errantes.





Quiçá carne de boi

(Deus abençoe!)

Tenhamos.

Não mais lembrar os remos

Nem que vivemos

De ramos.





Num lugar diferente,

Talvez a gente

Renasça.

Mas fica a dor aguda,

Que não ajuda

A raça!





__________

(*) Brasília, DF, 30/11/1973. "XI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil", volume XXVIII, 1ª edição, Rio de Janeiro, Grupo Brasília de Comunicação, 1997, págs. 16/18.









Sofrimento (*)





Nenhum dinheiro tenho,

Vivo do engenho

De um mago.

Reminiscências vívidas

Sobram, e dívidas

Não pago.





Não dá mais o ordenado

Para o esfaimado

Estômago.

Angústia me consome

De tanta fome

O âmago.





Os pequenos famintos,

Cheios de helmintos,

Não comem.

Débeis, parecem grilos.;

Sonha nutri-los

Um homem.





Incha-lhes a barriga

Onde a lombriga

Faz festa.

A pele carcomida

Difícil vida

Atesta.







Nao há mais quem ajeite.

Faltam-me o leite

E o pão.

As crianças, inocentes,

Rangem os dentes

Em vão.



Desassossego enorme.

Ninguém mais dorme,

Só rosna.

Alimento não há.;

Somente chá

De Losna.





Em penúria e miséria,

Quanta bactéria

Degluto!

Na sala pequenina,

Tenho a cortina

De luto.





De partir, conto a hora

Que mais demora

Chegar.

A morte pode ser

Fim do sofrer

Sem-par.





Aquela gente ingrata

Me fere e mata

À míngua.;

Tem expressão felina

E viperina

A língua.





De cérebro mau, podre,

Leva no odre

Veneno.

O coração perverso

Tem universo

Pequeno.





Planta só injustiça.

Sempre se enguiça

E brame.;

Ataca o ser sem dote

Com um chicote

De arame.





"Foram-se os tempos de USP!"

Joga-me cuspe,

Debocha.

Com alma negra e dura,

Tem estrutura

De rocha.





Minha mulher esbelta

Acresce um delta

E vibra.;

De caráter forte,

Enfrenta a sorte

Com fibra.





Não reclama.; é impávida!

E, mesmo grávida,

Trabalha.

Cozinha, lava e passa.;

Prepara a massa

Sem falha.





Desligaram a luz.

Lampião eu pus

Na Casa.

Suprimiram a água

Deixando a mágoa

Que arrasa.





Meu lar está ruído.

Em nobre amido

Nem falo...

Com ínfimo salário,

O angu diário

É ralo.





Estou sem telefone

E quem me abone

Os atos.

Nos botecos antigos,

Só tive amigos

Ingratos.





Títulos no protesto,

Sei que não presto

Assim.

Acabo-me, e os credores

Dizem horrores

De mim.





Aluguel em atraso,

Ganho, no prazo,

A rua.

Abre um riso o que passa

E, ao ver-me na desgraça,

Recua.





Fixar teto na ponte

Em que o horizonte

É curto?

Conviver com mosquitos?

Entre detritos?

Me furto.





Na estrada ou no deserto,

O passo incerto

Caminha.

Sem destino, palmilha

Nossa família

Todinha.





Só nos resta emigrar,

Não ter o azar

De antes.

Longe, tudo o que fomos:

Uns microssomos

Errantes.





Quiçá carne de boi

(Deus abençoe!)

Tenhamos.

Não mais lembrar os remos

Nem que vivemos

De ramos.





Num lugar diferente,

Talvez a gente

Renasça.

Mas fica a dor aguda,

Que não ajuda

A raça!





__________

(*) Brasília, DF, 30/11/1973. "XI Antologia de Poetas e Escritores do Brasil", volume XXVIII, 1ª edição, Rio de Janeiro, Grupo Brasília de Comunicação, 1997, págs. 16/18.



Coração (*)





Aconselha-me o cérebro

Nem pensar mais em éboro,

Viver somente a luz.

Mas o peito, hiperterno,

Mesmo indo pro inferno,

Carrega, só, a cruz.





___________

(*) Brasília, DF, 05/02/2005.



Yolanda (*)





Recordo, sim, com ternura.

Em meu cérebro perdura

Imagem encantadora:

Sorriso amplo. Sempre um "Oi!"

Sem dúvida, pra mim foi

A primeira professora.





___________

(*) Brasília, DF, 08/02/2005.



Lúpin (*)





Em esporte radical,

Não há um sequer igual.

E que ele apareça: implora.

Pratica até asa delta,

Conserva-se sempre esbelta,

E o cérebro a mil por hora.





__________

(*) Brsília, DF, 18/02/2005.



Incoerência (*)





O cérebro se engana em farsa imensa

Por não ouvir atento o coração.

Um -- vive do real e crê que pensa.;

O outro -- sonha e imagina ter razão.





___________

(*) Brasília, DF, 19/04/2005.



Cassação (*)





Deputados a dois

Passos da cassação

Têm de chorar depois

Ao perder a eleição.





"Quem não deve não teme."

É o velho ditado.

Cérebro agora espreme:

Foi bom o meu reinado.





__________

(*) CB, 07/10/05, Capa e Tema do Dia, pp. 2 e 3.



Descaminho (*)





Cansada, o cérebro expreme.;

A blusa bem justa, creme,

Realça-lhe os dotes divinos.

Procura, sim, por alguém.;

Solução jamais obtém

E só encontra pepinos.





__________

(*) Brasília, DF, 31/10/2005.





Amor profundo (*)





Acordei pensando em ti.

Ah! corrijo: nem dormi,

Pois habitavas-me o cérebro!

Noctívago, esforço fiz...

Tentando sono feliz,

Tomei até chá de heléboro.





__________

(*) A você, que me tira o sono -- e não me sai do pensamento.



Queria (*)





Eu queria vê-la

De novo sorrir

E até envolvê-la

Num doce porvir.





Sonho-a regressando

(Imagem divina!)

E reaprender quando

A volta me ensina.





Ilusão e crença

Reforço, senhora!

Meu cérebro pensa

Que não vai embora.





Cultivar as flores

Que plantamos juntos,

Esquecer as dores

Nem lembrar defuntos.





A casa sombria,

Em que sobrevivo,

Espera a alegria

Desse bom motivo.





O quintal sem trato

E a velha mangueira

São exemplo exato

De toda a besteira.





O rio que corre

Lamurioso e vago

Aumenta-me o porre:

Só tristeza trago.





No meu entender,

Parece que tenta

Falar (ou dizer!)

"Vão longe os quarenta!"





Sua despedida --

Um grande desastre --

Em dor desmedida,

Transformou-me em traste.





A noite sem brilho,

E eu sem mais ninguém:

Só penso em meu filho,

Que levou também.





Enorme a saudade

Que me abate a vida.;

Por tudo, me invade:

Mágoa ressentida...





Restou-me apenas

Iludir-me em sonhos.

São mais de centenas

De tentos tristonhos.





Queria eu você,

De novo sorrindo,

Como o que ama e crê

Que o amor é lindo!





E reconstruir

Tudo o que tivemos,

Num mar e o devir,

Com canoa e remos!





___________

(*) Brasília, DF, 12/02/1974.





Kurzweil (*)





Comovente e assustador,

Prever que o computador

Enfrente o cérebro humano.

Esperarei o futuro,

Do fato me desconjuro.;

Tomara que seja engano.





_________

(*) Raymond Kurzweil "Seremos todos cyborgs" (Revista Veja, ed. 1982, ano, 39, nº 45, 15/11/2006, pp. 11, 114 e 15).



Vivaz (*)





Vocabulário acrescenta,

Está linda e sempre atenta

Acompanha-me na prece.

Revivo tantos instantes

Plenos de cenas brilhantes

Que o cérebro não esquece.





_________

(*) Brasília, DF, 05/07/2007. À Bianquinha, por ocasião dos seus dois anos e quatro meses.



Netinhos (*)





Chrisinha, seguem os dois últimos poemas que fiz para as crianças:





Espontaneamente (*)





Ao ver-me, sorri feliz

Como alguém que sente e diz:

"Que bom a tua presença!"

Cheio de orgulho e inquieto,

Afago o querido neto

-- Com zelo e ternura imensa.





_________

(*) Brasília, DF, 26/07/2007. Ao Rafael, no seu oitavo mês de vida.





************



Vivaz (*)





Vocabulário acrescenta,

Está linda e sempre atenta

Acompanha-me na prece.

Revivo tantos instantes

Plenos de cenas brilhantes

Que o cérebro não esquece.





_________

(*) Brasília, DF, 05/07/2007. À Bianquinha, por ocasião dos seus dois anos e quatro meses.





Beijos, durma com Deus!



Jill Bolte Taylor (*)





"Vi meu cérebro morrendo";

Pra alguns pode ser horrendo,

Mas não considere assim.

Superação plena se fez;

Pra ciência -- não há talvez,

E o progresso não tem fim!





_______

(*) Neurocientista americancana que sofreu um derrame (Revista Veja, ed. 2089, ano 41, nº 48, 03/12/2008, pp. 17, 20 e 21).











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