Zaré (*)
Formosa,
A Rosa
Quer prosa
Somente.
Eu, tonto,
No ponto,
Bem pronto:
Carente.
Prendada,
A amada
(Que fada!)
Despista.
Bonita,
A Rita
Me grita:
“Desista!"
E sonho,
Risonho,
Propondo;
Não minto.
Na cana,
Sem grana,
Me engana
O instinto.
(*) Brasília, DF, 12/05/2005.
|