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cronicas-->Laguna, ainda te amo -- 28/01/2007 - 22:18 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Laguna, ainda te amo

Quem sou? Não sou carioca da gema, nem manezinho da Ilha. Sou filho de Anita Garibaldi e Jerónimo Coelho, devoto de Santo António e Nossa Senhora dos Navegantes, peladeiro do Campinho do Magalhães e do Barriga Verde, estudante do Ana Gondin e do Almirante Lamego e divulgador das belezas do Farol de Santa Marta e da Pedra do Frade.
Sou Lagunense de corpo e de coração.
Ando um pouco triste e chateado com algumas pessoas e entidades do meu torrão.
Quando íamos comemorar nossos vinte e cinco anos de casados, começamos a nos preparar psico e financeiramente para fazer uma festa que nos agradasse e principalmente aos nossos familiares e amigos.
Fomos na Igreja de nosso Bairro, mas a mesma estava em reforma. Lembrei-me então da Capela em que toda segunda-feira às seis horas e trinta minutos, antes da aula, eu ajudava o padre, como coroinha a rezar a missa, naquela época, em latim. Minha decepção foi grande quando a freira negou que lá fosse realizada a missa festiva, com a desculpa de que iam riscar o assoalho e sujar o ambiente.
Partimos então para o bairro nobre e foi com muita alegria e satisfação que nos abriram as portas da pequena, porém bela e aconchegante igreja.
Eu era sócio de um clube, há mais de vinte anos, do qual eu praticamente contribuía com anuidade do que participava de suas pouquíssimas promoções. Para não fugir à regra, os responsáveis não permitiram jantar naquele recinto. Tentei negociar, mas as portas se fecharam. Tivemos, então, que organizar o saboroso jantar no restaurante de um hotel, novamente no bairro nobre.
Meu bairro me abandonou.
Os serviços de filmagem e de fotografia foram acertados com os "fotógrafos da cidade". Não houve necessidade de papel assinado, pois, meu pai é um exemplo e super conhecido na cidade. Serviço executado, serviço pago. Quando quisemos reproduzir mais cinquenta poses, além daquelas inseridas no álbum, qual não foi nossa decepção, quando o preço passou a ser seis vezes mais caro. Não entregaram os negativos para que pudéssemos revelar, por um preço mais em conta, em outro lugar. A moça que o dono colocou como gerente não tinha o poder de decisão, e o mesmo, nos sábados não se encontrava para discutirmos o assunto. Dizem que só devolvem os negativos depois de três anos. Em 2003 voltarei com as provas e exigirei a devolução dos mesmos. É o mínimo que posso fazer.
Apesar dessas pessoas tentarem estragar nossa alegria, não conseguiram. Fomos e seremos muito felizes.
O ditado popular que diz: "Santo de casa não faz milagres", talvez se aplique muito bem a essa situação.
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