Pensei muito se deveria escrever esse texto com medo de ser mal interpretado, foram muitos anos de conflitos internos, reflexões, trànsitos. Nasci na Igreja Católica, fiz Primeira Comunhão, visitei Centros Espíritas, tive amigos Mórmons e frequentei suas atividades, fui curado na Umbanda, participei de um culto na Batista a convite de um amigo, estudei por três anos no Colégio Luterano, li sobre Seicho No Ie e, atualmente, estou praticamente na porta da Mahikari em busca de novos conhecimentos.
Uma salada de crenças, tradições, culturas que me deixam louco, apesar de dizerem caminhar para o mesmo lugar: a paz! Por muitas vezes já tentei assumir uma religião, poder dizer que sou isso ou aquilo, mas não consigo, e pensei: "pra quê ter uma religião?". Religar-se à Deus...sozinho não é possível?
Tenho bons e maus exemplos de como a Igreja pode ser usada, isso sem falar no passado, na Inquisição....Algumas brincam com a fé das pessoas, isso eu não acho justo! Onde já se viu ter que pagar para poder ter lugar no céu? Até o dízimo, muito polêmico pra mim! Eu não dou um centavo que seja e não deixo de fazer nada para poder ir à Igreja, a não ser em casamentos e comemorações de pessoas próximas! Quando frequento um templo ou como quer que seja chamado, assumo que vou como um turista curioso e respeitador, mas só isso!
Lógico que existe o outro lado também, no caso de pessoas que estão sem chão e acabam se apegando à religião como uma espécie de fuga. Seja um criminoso que se arrepende de seus atos ou um simples cidadão que perdeu um ente querido. Os líderes religiosos têm o dom da palavra e isso é bom quando bem utilizado.
Deus, ou o Ser superior que criou e comanda esse mundo, Esse sim eu admiro, seja quando estou em casa, na rua, no trabalho, em qualquer lugar, sei que existe alguém que nos ouve, cria a sinergia, a energia cósmica, rege o planeta.
Respeito todas as crenças, pois respeito o ser humano e adoro ser respeitado. O que ainda posso dizer é que não tenho religião. A minha religião é a de praticar o bem, ajudar o próximo, trabalhar exaustivamente em busca da paz.
Bandana®
13/01/2007
|
