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Contos-->O CÓDIGO (nanoconto) -- 18/12/2012 - 15:26 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Insone, a cidade cochilava sob o manto da escuridão. Caiu a noite sem luar e sem estrelas, nenhum ser luminoso brilhava no céu. Vez por outra, o breu da noite era iluminado pelo clarão de foguetes, sinalizando a chegada de drogas ou a aproximação da polícia. Era o código. O número de explosões e a potência do explosivo informavam o tipo da mensagem enviada, se era alerta ou chamamento anunciando a venda de drogas.

A luz de emergência de uma viatura passa em grande velocidade seguida do som ensurdecedor da sirene. Biba e Leonardo se escondem nos escombros de um prédio em ruína. Precisavam adquirir mais drogas para o consumo.  Tropeçaram num corpo inerte, morto ou drogado, eles não sabiam. Na esquina o cachimbo aceso não deixava  ver a fumaça negra que saia  da pedra branca, amarelada e de outras cores. Leonardo pretendia continuar no Rio de Janeiro vivendo um triângulo amoroso com  Tila e a outra, até que se consumissem como pedras.

— Tila morreu — disse Biba.

— Não morreu — refutou Leonardo — Prostituta não morre. Muda apenas a máscara, o endereço e o nome ou fica no mesmo lugar e se casa.

A notícia morte de Tila foi divulgada em “Meia Folha da Madrugada”, um jornal de poucas páginas, desses vendidos no sinal de trânsito por um quarto de real: 

 

Uma mulher de nome TilaHabran, conhecida na VM por Conchita, foi encontrada morta, na madrugada de ontem, em um quarto-e-sala da rua Ceará, com um tiro no peito, dois na cabeça e um na perna... Segundo versão dada por populares, a vítima explorava a venda de bebida alcoólica e drogas, e teria sido morta pela amante. A polícia suspeita de Biba, que vivia um triângulo amoroso com Tila e Leonardo. Biba e Leonardo não foram localizados pela polícia.

 

 

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