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Poesias-->E AGORA, RUÇEFA? -- 01/12/2015 - 16:14 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


E AGORA, RUÇEFA?



Gilberto Geraldo Garbi



















  







LIVRE ADAPTAÇÃO do poema de CARLOS DRUMMOND de ANDRADE !



 

























































E agora, Rousseff?





A festa acabou,





o ladrão delatou,





o povo rugiu,





o PIB mixou,





e agora, Rousseff?





e agora, você?





Você que é "a gerente",





que zomba dos outros,





você que fez guerra,





assaltos e bombas?





E agora, Rousseff?





Está sem Congresso,





está sem caminho,





está sem discurso,





já não pode esconder,





já não pode enganar,





mentir já não pode,





o Cunha ganhou,





o ensino não veio,





o transporte não veio,





a Copa não veio,





não veio a utopia





e tudo acabou





e a base traiu





e a inflação voltou,





e agora, Rousseff?





E agora Rousseff?





Sua rude palavra,





seu instante de choro,





sua gula por mando,





seu voluntarismo,





seus Eikes Batistas,





sua incompetência,





seu ódio às elites - e agora?





Com cargos na mão,





quer abrir as portas,





não existem portas;





quer socorro do Santana,





mas o marketing secou;





quer conselhos do Lula,





mas o Brasil acordou.





Rousseff, e agora?





Se você gritasse,





se você gemesse,





se você tocasse





a valsa vienense,





se você dormisse,





se você renunciasse,





se você morresse...





Mas você não morre,





o Sírio não deixa, Rousseff!





Sozinha no escuro,





trancada em palácio,





sem demagogia que a salve,





sem herança maldita





para se desculpar,





sem cavalo preto





que fuja a galope,





você marcha, Rousseff!





Rousseff, para onde?



 



Gilberto Geraldo Garbi



Com o perdão de Carlos Drummond de Andrade,



por invocá-lo neste momento imundo do Brasil.




































































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