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Infanto_Juvenil-->Textinhos e poesias -- 26/09/2004 - 15:10 (Paulo Eduardo Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Apocalipse Now

Porque é que a biografia do Robert Duvall, que passou no A&E Mundo, quando citou seu papel no filme Apocalipse Now, contou tudo sobre o filme, menos que foi baseado no livro “O coração das trevas” de Joseph Conrad?
E “A Laranja Mecânica”, porque ninguém diz que é um livro de Anthony Burguess? Porque todo mundo conhece Harry Potter e ninguém Tim Hunter?
Por que o mundo, chegado, é feito por e para quem vê, não pra quem interpreta sinais.



Mundo mundo
nefasto e imundo
se não fosse tão vagabundo,
talvez te dissesse não.


As coisas como são

Há certas coisas
que são uma coisa.
Há certas coisas
que são outra coisa.
E há certas coisas,
que não são coisa alguma.
Estas são as coisas certas.



Os olhos estranhos

Os olhos estranhos
passam e me olham.
Percorrem meu eu
do começo ao fim.
Enxergo nos olhos,
enquanto me olham,
coisas que vêem
que eu não vejo em mim.







No meio do caminho, parada pra escrever

Em meio ao traçado
do espaço coletivo,
partes de uma vida eu não soube viver.
Entre flores de figueira recém-amarelecidas,
registros da memória de um ser que se esqueceu.
Entre os carros vagarosos de alunos de auto-escola,
lembranças de antigos dias,
em que os dirigia eu.
Sob a sombra das figueiras,
sobre as flores caídas,
destroços do desastre,
em que o meu amor morreu.


Nada

Nada é nunca
e nunca é mais.
A santa melancolia
nossa de cada dia,
não diz nada,
e se desfaz.

Em cacofônicos versos,
em disparates dispersos
Nada!
NADA!
Nunca mais.













Alegre minto

Triste minto
alegremente
e me quedo sentado aqui.
Assim como escrevo eu vivo
sem saber o que vivi.
Assim como assim
assim mesmo
assim como tudo o que fiz.
E sempre haverá outras coisas
Sempre há de haver haverá
Sempre há o que se ouve
Nunca é
Mas sempre há.






Eu rachado mitologias modernas eustou


Menina mimada e teimosa
vestida de cor-de-rosa.
Vou te agarrar e espremer,
fazer suspirar e gemer,
e um monte de blá blá blá.
E zombem,
zombem de mim partido
zombem de mim q eu não ligo
pro zum zum zum do zombar.
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