Jung
Pois é dr. Freud...
Sabe que te citaram como “intimo meu”?
Verdade!
Bem...
Cá pra nós, e que ninguém nos ouça, eu sou mesmo é grande fã do teu discípulo Jung. O Carl!
É... Aquele que te passou a perna, ao mostrar que existe sentimento além da carne e que
“o inconsciente não é subproduto da consciência nem mero depósito para onde são desviados desejos recalcados e frustrações sexuais, como pensavas tu, queridíssimo Freud.
Para Jung a consciência individual é que é produto do inconsciente coletivo da humanidade e traz consigo sua própria porção inconsciente, que com seus conteúdos escondidos da luz da consciência, influencia o comportamento do indivíduo.
Nos recônditos escuros da psique o inconsciente está sempre atuando e faz com que os sonhos, em sua linguagem simbólica, sejam a representação fiel dos processos psíquicos - nosso apego à racionalidade é que nos afastou da linguagem dos símbolos e não mais a entendemos.”
Gostava de ti, Sigmundo, nos primórdios de meus estudos sobre a psicanálise. Mas foi coisa de momento.
Embora reconhecendo teu inegável valor, voltei-me para teu discípulo, por achar que este superou o mestre.
Talvez o meu lado místico-romântico tenha feito a escolha.
Mas, Jung... Até este nome, pequeno e sonoro, soa-me como um cântico de misericórdia.
Milazul
Em reflexão
"Tudo o que aprendi levou-me, passo a passo, a uma inabalável convicção sobre a existência de Deus. Eu só acredito naquilo que sei. E isso elimina a crença. Portanto, não baseio a Sua existência na crença ... eu sei que Ele existe...”
C.G.Jung, "Entrevistas e Encontros"; ed. Cultrix.
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