Sem - Limites
Como podemos impor limites ao coração? como podemos dizer não, ao passo que estamos cordialmente dizendo sim? como podemos agir racionalmente quando o maior e mais forte apelo é o emocional? é possível sermos apenas razão? e onde ficam nossos sonhos, nossos desejos, nossos apelos?
Impor limites, internalizar auto-controle... seriam essas as respostas dos mais "razão", dos psicólogos,das "vêzes" quando reprimimos o nosso eu verdadeiro, interior e assumimos o papel de eloquentes, de sérios, de comprometidos com a verdade, de socialmente corretos?
Impossível um ser humano, no afã de sua maturidade, de sua essencia em evidencia, transpor-se, esconder-se, anular, esquecer, abafar... optando apenas pelo certo, pelo real, pelo possível, pelo recomendável, pela voz da sociedade...
Anular seu interior, apagar seus sonhos, abortar desejos?
Não... preferível se aceitar, conviver com o diferente, com o difícil, com o impossível... aceitando seu sentimento interior, seu desejo latente, sua verdade íntima... muito embora, o alvo não mereça, não exista, não reconheça, não deixe admitir...
Eu ou o outro? primeiro eu... afirmou o prórpio Jesus... amai-vos uns aos outros como a tí mesmo"... aonde está esta compreensão? essa aceitação?
Cabe a cada um assumir a sua verdade, a sua existência, o seu sentimento; enfim... ninguém é dono da verdade, nem de ninguém, nem devemos permitir aos outros a interferência em nossas atitudes, ao mesmo tempo que devemos respeitar o limite dos outros. |