Usina de Letras
Usina de Letras
152 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50608)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->CAMINHÃOZINHO DE CORDA -- 25/02/2007 - 20:36 (Sandro Nicodemo - Bandana®) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estou no portão de casa, vislumbrando a arvorezinha na minha calçada, a qual plantei e admiro todos os dias torcendo para que ela cresça logo e me dê "aquela" sombra, quando presencio uma cena que me paralisa, ou melhor, me hipnotiza.
Pela calçada, um menininho aparentando seus 7 anos surge próximo ao portão, puxando um cordão e, para alavancar de vez o momento "emoção", surge um caminhãozinho de plástico, medindo seus 7 centímetros, tracionado pelo barbante. E logo atrás, numa parceria fiel, um segundo menino, de mesma estatura, com um outro modelo de veículo, fazendo barulhos com os beiços, numa onomatopéia de motor, todo feliz.
Estático, observo a cena, onde se inicia um filme do passado, juntamente com uma espécie de sentimento que diz: "algo está errado aqui!". No breve e relàmpago filme, me vejo em Minas Gerais puxando um caminhão de plástico sobre montanhas de brita, de areia, buracos na estrada de terra, tudo ao bom e alto som de beiços motorizados, uma ótima lembrança da infància. Em paralelo, pergunto-me o que esses meninos estariam fazendo na rua na era do videogame e computadores.
Nos poucos segundos que me vejo paralisado, os meninos me olham de cima a baixo, fico sem graça, pois devem ter percebido meus olhinhos brilhando de vontade de pegar um caminhãozinho abandonado no quarto dos fundos, dentro daquela caixa velha de papelão, e participar do comboio, babando durante a sonoplastia.
Sinto-me criança no ato daqueles dois garotos que redescobriram essa brincadeira fora de época. Minha esperança de mudar o mundo é alimentada.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui