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Cronicas-->VOCÊ ACREDITA EM FANTASMAS? -- 16/03/2007 - 06:51 (Wilson Vilar Sampaio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DUAS HISTÓRIAS DE FANTASMA

Caso nº. 1:

Vocês acreditam em fantasmas...espíritos... ou coisas deste tipo? Eu também não acreditava até que um dia...

Bem, esta história verdadeira aconteceu comigo há coisa de 23 anos, em 1984.
Estava sem sono, deitado na cama, ao lado minha esposa que dormia o sono merecido e reparador com que Deus agracia as mulheres - jovens mães - que passam o dia cuidando dos seus filhos pequenos.

Meu quarto dava para o corredor onde ficava a entrada dos outros dois quartos da casa. De repente, saindo do quarto do meu filho de três anos, surge a figura de uma mulher, vestida de camisola que ia até os pés. Era baixinha, gordinha, branca e de cabelos pretos. Andava depressa e logo entrou na sala de jantar. Levantei-me de um salto ainda a tempo de vê-la andando pelo corredor e dobrar à direita para entrar na sala.

Com o coração disparado, voei para a sala e nada... absolutamente nada havia ali! As portas e janelas estavam fechadas; nada estava faltando e tudo continuava nos seus devidos lugares.

Voltei-me e entrei no quarto do meu filho, apreensivo e preocupado. Encontrei-o sentado na cama tendo nas mãos um brinquedo( um grande dálmata de pelúcia ).

Peguei-o(o filho), levei para o meu quarto, acordei minha esposa e contei o que tinha ocorrido. Ela então falou com o meu filho e perguntou:

" Filho, como foi que você pegou seu cachorinho? " E meu filho respondeu: " Foi uma mulher que me deu e ficou brincando comigo " .

Note-se que o dálmata ficava em cima do gaveteiro, que era bastante alto para um menino de três anos alcançar.

" Quem é a mulher que brincava com você? Você a conhece ? Já a viu antes? "
E meu filho respondeu: " Já, às vezes ".

Eu e minha esposa nos entreolhamos e eu sugeri voltarmos a dormir, desta feita com o menino e ainda minha filha de um ano instalados na nossa cama.

E quem disse que consegui dormir? Na manhã seguinte, bem cedo, fui trabalhar e contei o caso aos colegas. Um deles conhecia um espírita e falou com ele acerca do fato para o qual foi dado as explicações de praxe entre os Kardecistas, que consideram tais coisas como " normais" .

Mais tranquilo, porque o espírita havia dito que a " aparição " devia ser pessoa da família e que não faria mal ao meu filho, ao contrário, o protegeria, dei o caso por encerrado e à noite, antes de dormir, fazia uma pequena oração em intenção de sua boa alma, pois, como dizia Shakespeare " existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia".

Nunca consegui, mostrando fotos antigas ao meu filho, que ele reconhecesse a mulher que naquele dia brincou com ele.

Caso nº 2:

Este caso, acontecido em 1992, foi o que definitivamente fez-me acreditar nas manifestações espíritas. Eu havia comprado um órgão eletrónico para minha filha, que já tinha dez anos, e naquele dia cheguei mais cedo do trabalho. Como não havia ninguém em casa e tenho uma certa aptidão musical, comecei a dedilhar o teclado, tirando de ouvido várias músicas.

Animado e confiante, lá vou eu ensaiando o " brasileirinho " e me saindo até bem. Ouvi o carro chegando e logo minha esposa e minha filha entraram com as compras que tinham feito. Aumentei o som do órgão para elas ouvirem e continuei a tocar.

Da entrada da casa até o terraço aberto onde eu estava tem uma distància de uns vinte metros em linha reta. Minha esposa e filhas disseram que a música estava " ótima" e jogando as sacolas no sofá do terraço perguntaram : " Cadê o Beda ? " Ao que respondi " Beda não está aqui, estou só, por quê? ".

Minha esposa e minha filha, apavoradas(principalmente minha filha), explicaram que tinham ambas visto um menino loirinho, atrás de mim, bem perto inclusive, bastante interessado na música que eu estava tocando; e como parecia com Beda(um amigo do meu filho) acharam que era ele.

Mais uma vez disse que não havia mais ninguém em casa e que " Beda não passou por aqui".

Elas pensaram que eu estava brincando... minha filha ligou para a casa do Beda e ele estava em casa, jantando.

Elas ficaram muito impressionadas porque viram nitidamente um menino cujas características físicas lembravam Beda, mas - evidentemente - não era ele! E se não era ele, seria um "espírito ".

A muito custo consegui acalmar minha filha e sem poder dizer que tudo aquilo não existiu, ou que teria sido uma alucinação, expliquei o que sabia sobre tais manifestações espirituais, comprei vários livros de Allan Kardec e até hoje, respeito profundamente todas as pessoas que têm histórias semelhantes para contar.

Quanto a mim, excetuando a " mulher de camisola de brincava com o meu filho" , nunca mais vi nada... porém meus filhos hoje adultos, ainda vêem !








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