De grão em grão,
vive-se uma vida de esperanças vazias,
de tempos perdidos,
de vozes caladas.
De esperanças,
se enche o peito dos humilhados,
se faz alegria ao coração dos enamorados,
se tem vidas perdidas.
De ecos,
se fazem homens do medo,
que matam sem dó,
só por ter suas vidas sumidas,
num mundo de pó.
Mas também de criações,
se faz luz sobre as trevas desta escuridão,
onde crianças sorriem aos seu pais,
onde animais correm por bosques cheio de vida e paz.
Mas vidas,
De ambigüidades mil,
num mundo de ilusão,
se fazem luz e escuridão.
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