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Cronicas-->A PESQUISA SOBRE A PAIXÃO -- 21/03/2007 - 12:49 (Daniel Viveiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Pesquisadores concluiram que uma paixão dura no máximo três anos.

Após exames e exaustivos testes de laboratórios em jovens que se diziam apaixonados, descobriram que o organismo suporta por no máximo três anos as alterações químicas que o apaixonar provoca no organismo dos flexados por Eros.

Afirmaram que após este período o corpo do apaixonado começa a proteger-se das "inas", como a endorfina, dopamina e serotonina.

Pasmém. A paixão também causa estresse!!

E cansa.

Começo a cogitar que a sociedade seguiu por caminhos estranhos à evolução humana.

Descobriram ainda que esses hormónios atingem a região mais remota do cérebro humano.

Isso desmente que nossos ancestrais, quando queriam uma fêmea, davam-lhe uma bordoada na cabeça e a possuíam ali mesmo, despudoradamente (a igreja ainda não havia associado sexo ao pecado).

Viva!, até o Homo erectus era romàntico!

Agora sei porque desenhava nas paredes das cavernas mastodontes, antílopes e dinossauros!

Eram as primeiras mentiras do homem primitivo, representando serem os desenhos suas posses, a fim de convencer as mulheres Homo erectus a ir para a cama, digo, moita.

Tentavam seduzi-las com um jantar à luz da lua, regado a água de cóco ou chuva e carne de bisonte mal tostada no recém descoberto fogo, para em seguida, chegar aos finalmentes: um sexo "selvagem".

Após três anos de intensa paixão, com o arrefecimento do tesão, cada um seguia seu caminho, ou sua tribo.

O casamento então era impensável!!! Ou durava no máximo três anos.

O mito da alma-gêmea, de acordo com a pesquisa, seria mais ou menos como no poema de Vinicius: "que seja infinito enquanto dure...", ou seja, três anos.

Então, cada um seguia para sua caverna, sem escàndalos, pensão judiciária e vergonha para a família da moça.

Nem a Igreja havia inventado o pecado, nem a castidade, nem a aliança.

Não sei por que cargas d águas desconsideraram a força de nossos hormónios e os subordinaram às necessidades religiosas e sociais.

Mas os religiosos inventaram o "até que a morte os separe" e Moisés o sacramentou nas Tábuas das leis.

Se fóssemos, portanto, seguir o curso normal e natural da evolução humana, na sua adaptação às intempéries da natureza e à evolução biológica,

tudo seria diferente hoje.

As mulheres não precisariam, durante todos esses milênios passados, ser um "objeto" que passasse da posse dos pais para a do marido.

Mas por ter levantado o primeiro cercado, e inventado o direito à posse, a religião e a monogamia (para não criar filho dos outros, dizem os homens), vivemos assim, seguindo o curso anti-natural da vida, com traumas, com os hormónios em ebulição

e tudo e todos dizendo que nossos desejos são pecados.

Como seria, se,

Após três anos de irrefreado amor...

Tchau?!

Daniel Viveiros®/Jul2005

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