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Poesias-->BRASILIA 16 -- 24/12/2016 - 14:31 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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BRASILIA
Corta-se o céu com estilete de parede
e andam sujeitos cambaleantes pelas ruas.
Escondem-se corpos entre muros e paredes
e abrigam as casas braços e pessoas.
Tenho lembranças que agonizam
e sonhos de futuro que perguntam.
Nesta plataforma de deserto
fervem corações esmagados
outros como flores estremecem...
Eu não sei o nome da barbárie
mas usa perfume e se diverte.
Jaz aqui uma coisa de serpente
algo como um ovo que se esconde.
Céu aberto e cheio de alfinetes
sinto que o abandono te adormece...
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