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Humor-->Suzy Tara, a psicóloga depravada -- 12/09/2001 - 12:27 (Flavio Costa Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Suzy foi uma adolescente problemática, era extremamente mandona, queria sempre determinar tudo que o grupo de amigos faria. Todos os garotos não a suportavam e sempre comentavam, além de gorda e feia, aquele terrível gênio mandão, nunca encontraria alguém que a aturasse. Isto fez com que ela passasse toda a sua adolescência não somente sem conseguir namorado, mas o único que dançava com ela nos bailes era o primo dela, sob ameaça da sua tia de apanhar quando chegasse em casa caso não dançasse com a priminha.

Na Universidade, escolheu a profissão de psicóloga, e depois da formatura, o casamento com Tedilsom, seu namorado. Aqui cabe um parêntese na estória para falar de Tedilsom, nunca fora um exemplo de beleza masculina, aliás, era um excelente exemplo de feiúra, baixinho, careca, óculos de fundo de garrafa, orelha de abano, burro e sem iniciativa para coisa alguma, mas era melhor ser casada com aquele traste do que ficar sozinha. Tedilsom optou por casar com Suzy também por falta de opção, já que nunca garota alguma quis saber de namorar ele.

O trabalho, aquele marido, os filhos que vieram depois, e seu corpinho de barril de cerveja conseguiram piorar com o passar do tempo, por incrível que possa parecer. Seu trabalho era a única coisa na vida que andava bem, seus clientes eram normalmente executivos e profissionais liberais bem sucedidos, que pagavam bem e sempre em dia. O problema de todos eles era sempre o mesmo, como dedicavam a maior partes de sua energia para a parte profissional perdiam o tesão, e passavam a contratar travestis para transar, mais explicitamente, serem “comidos”. Depois de um certo tempo começavam a duvidar se aquela situação não caracterizava homossexualismo, ou seja, se estavam virando “boiola”.

Suzy percebeu naquela situação a sua grande chance de vingar-se dos homens, principalmente aqueles bonitos, casados com mulheres lindas e cheios de dinheiro. Elaborou cuidadosamente seu plano de ação, passou a estudar exaustivamente o comportamento daqueles homens e finalmente descobrira, eles tinham tudo que queriam, sempre venciam em todos os pontos, então alguma coisa tinha que funcionar mal para se sentirem mais humanos, mortais como qualquer outra pessoa, ou seja, queriam alguém para pisar neles, como eles pisavam em todo mundo, para amenizar seu sentimento de culpa.

O primeiro passo era acabar com a auto-estima deles, e Suzy, de maneira maquiavélica, começou a manipular o sentimento destes pobres homens, até fazer com que eles se sentissem pior que estrume de cavalo de bandido de faroeste italiano. A partir deste momento, quando todos estavam completamente arrasados, ela falou a única possibilidade de salvação para eles, seria um tratamento de choque na qual jamais poderiam parar no meio, nem questionar nada, e qualquer resistência da parte deles seria considerado uma assinatura formal de que andavam com travestis porque eram “boiolas”.

O início do tratamento consistia do cliente vestir-se como um escravo romano, de saiote, então, para total surpresa do infeliz, entrava no recinto Suzy Tara, a psicóloga ninfomaníaca, sádica e totalmente depravada. Sua vestimenta, toda de couro preto com rebites metálicos, seu chicote na mão, capacete de soldado nazista, e para completar, uma calcinha (bem digamos assim, calcinha no sentido, porque na verdade era um calção que entrava até no Jô Soares) vermelha.

O primeiro impacto era traumático, o cliente chegava quase a vomitar, Suzy Tara então os obrigava a lamber seus pés, que ela fazia questão de não lavar, colocava-os de quatro, subia em suas costas e fazia eles de cavalinho, isto tudo regado a golpes de chicote. Não bastava a humilhação da roupa, da posição, dos golpes, ainda aturar aquela trolha gorda em cima, era demais, mas então se lembravam de que se não aceitassem as condições impostas por ela seria aceitar a condição de homossexual.

Depois das primeiras sessões de pura humilhação, vinha à parte mais terrível de todas, Suzy Tara exigia que eles a penetrassem, vários dos clientes entraram em estado de choque. Mas não tinham mais como voltarem atrás, haviam chegado no fundo do poço, e aqueles que não conseguissem uma ereção passariam pelo castigo, teriam que suportar um negrão enorme fazendo-os de “mulherzinha”. Para evitar o pior, eles tinham que satisfazer todos os desejos insaciáveis e luxuriantes dela, que se sentia totalmente vingada daquela corja de homens que a desprezaram durante toda a sua vida, agora ela tinha todos eles a seus pés, era a glória suprema.

Depois de cada dia de intensa atividade sexual e cenas de sadismo explícito, Suzy voltava a ser aquela mulher comum, casada com aquele traste inútil que não servia para nada além de roncar a noite toda. Mas agora ela passava triunfante, com um leve sorriso de sarcasmo e vitória no canto direito da boca, nem se importava mais que a vizinhança toda continuasse olhando para ela e fofocando a respeito de seu inútil marido, aqueles comentários: “é a esposa do TED”, e depois riam. Seu lema passara a ser, adoro segunda-feira, detesto final de semana, somente interessava-se por seu consultório, nem se importava mais com os filhos e o marido. Em uma sexta-feira o último cliente cancelara a consulta porque viajara a negócios, o que deixou Suzy Tara profundamente irritada, mas resignou-se e foi mais cedo para casa, chegou em silêncio e flagrou Tedilsom com a empregada deles e a da vizinha em sua cama fazendo as maiores estripulias sexuais, foi o dia no qual descobriu porque o apelido de seu marido era TED, que ela sempre pensara ser a abreviatura de Tedilsom, mas era uma sigla, T de TERROR, D de EMPREGADA e D de DOMÉSTICA, aquele inútil a traia com todas as empregadinhas do condomínio, e ela era motivo de riso de todos.

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