Salvo dos títulos... Considero até que houve ali premeditada "engenharia", planificada entre ele e o Luís Francisco Rebelo, recentemente desapossado da liderança da Sociedade Portuguesa de Autores.

Gosto de facto dos títulos da obra de José Saramago. Logo que do dorso dos livros passo para o interior e me esforço para ler, absorvo umas linhas e zás... Não me atrai, sufoca-me a harmonia pessoal com que recepciono a leitura.

Bem... Não gosto... Não gosto mesmo, o que não quer dizer que também não gosto das pessoas que gostam do único nobilitado português. Que é que hei-de fazer?...

Para dar um pouco de graxinha a brasileiro, direi que apreciaria muito mais que o Amado tivesse sido o primeiro Nobel da língua portuguesa. Só que, desse, seja Nobel ou não, gosto mesmo, sabe-me bem, escreva o que escreva. Dá-me ideia que é o espírito de um megnífico colibri que introduz a melodia nas palavras.

Mas, voltando a Saramago e aos títulos...

Bem... Não gosto e estou para aqui a fazer publicidade a favor daquilo que não me interessa ou, quiçá até alguém deduza, estou sim é a fazer publicidade a mim mesmo valendo-me da fama que o escritor tem. Para quê?... Que logro eu de brilhante com a menção de José Saramago na Usina e ainda por cima a afirmar que não gosto da escrita dele

Nunca mais me esqueci de um usineiro que me ameaçou de ir fazer queixa ao Zé porque eu estava a dizer mal do prémio Nobel... Estava o meu colega a tentar intimidar-me por causa de coisas bem diferentes da que estava em apreço... Trauma sistemático onde a Usina navega porque os dedos aqui escrevem afagando-se e arranhando-se uns aos outros. E há quem faça muita confusão com isso. Deveria ler "Todos os nomes" e " In nomine Dei