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Poesias-->Ano de Novo -- 31/12/2016 - 02:23 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Ano de Novo
Parece que disseram que o ano acaba
e chega algo de novo e inusitado.
As festas das pessoas são estranhas
e vou me acomodando nos espaços.
Mas seguem as comédias, os estalos.
Os ruidos,as barbáries, os disparos.
Enquanto me acostumo com costumes
desfio como linhas meus pedaços
mas volto, porque humano
e desgastado
Não há lugar que escape ao ano novo
em cruel perseguição como lagarto
abrindo a boca engole o já guardado
e faz acreditar em seus milagres
mas vou sobrevivendo nos espaços.
De novo um ano novo e seus retalhos...
Mas quero te encontrar (não por ser novo)
mas sim porque ressaltam os compassos:
seguro um coração cheio de pactos
mas falta quem pactue, sem contratos
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