Minha mente mergulha em águas turvas
Não vejo o fundo, mas o cheiro é ruim.
A máscara já me cai mal...
Afundo na profundidade de um ser repugnante
Quero cuspi-lo para fora do meu círculo invisível
e mágico.
Minhas armas, em punho, apontam para o alvo
Não há sombras, só sobras de restos.
Minha vida é uma batalha:
Não dou a mão, não quero paz, não sou real.
Sou desleal!
Nada desejo por inteiro
Nada quero pela metade
Já tenho a idade de Deus, mas ainda sou ateu
Tenho na mão a chave de todas as portas
Tenho nos pés traçadas as rotas
Mas não quero chegar! |