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Poesias-->Nada, África Angola e Eu -- 21/03/2017 - 13:03 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos














             Nada








    O sussurro do vento








     Vozes de tormento








     choro de criança no








     colo do pai que não havia








     Uivos de lobos à mistura








     com mistérios da noite escura.








     O pó da terra a pedir que a luz








     do sol lhe viesse acudir.








     E não vinha.








     Mandava neve e água congelada








     ide vós, agora é ali a vossa morada.








    A flor, galho só, a resistir, não chorava








    nem rezava.








    Os animais, sorte das andorinhas,








    iam-se para outro lugar.








    outros optaram por se aclimatar








    tornaram-se resistentes ao frio








    quase polar.








     Cães e gatos disputavam com  gente








     o calor da lareira,   contentavam – se com








     migalhas de pão que às vezes caiam ao chão.








     Há quem ainda guarde daquilo boas lembranças.








     Quem será?








     Só se for algum dono do quarteirão  se achando








     mais do que o presidente da nação








     enquanto o povo era só privação.








                                            Lita Moniz








             África








            Angola e Eu








     O velho candeeiro sorriu








     Encantado!








     Ali as pedras também falam e








     contam façanhas de amedrontar








     melodias...








     Canto Kizombas em noites de








     maiombolas








     Dos espalhos de meus




     ancestrais apenas saudade








     Em mim os passos da nostalgia são fugazes








     O capim tem medo da verdura








     que de mim  se esconde








     Ó África minha!








     Deixa-me ecoar teus verbos nas cercanias da aurora








     Mata








     minha fome com o cintilar do teu capim agora!








     Ó Mátria!








     Sou a luz escrita no emblema








     da África flutuante.








     Sou marfim no florir do








     canto europeu








      Sou eu a história que o mundo encantou








                                   Ngonguita Diogo



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