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cronicas-->Estilos e necessidades: algumas questões... -- 02/01/2001 - 21:06 (Isis Vidal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O ser humano vem evoluindo o design de seu ambiente desde a origem. A transformação aparece na manufatura de ferramentas para montagem de objetos diversos, como móveis, ferramentas, utilidades domésticas... A partir daí o ambiente acompanha delineando em clareiras, círculos exatos ou lotes ortogonais que vão da oca ao zigurate.
A forma passou a ser sinónimo de posição hierárquica, pois inconscientemente era exercida a influência sobre alguém. Desde os faraós, a monumentalidade é o artifício usado para conquista dos fiéis seguidores. À saber: usa-se a palavra monumentalidade em seu sentido mais amplo, onde considera-se roupas, utensílios, conduta e enfim, ao monumento em si - o templo.
A distinção entre as diversas funções da sociedade passa a ser mais que uma diferença, mas sim, um "regulamento" no qual a submissão é a essência da ordem. Submete-se à funções de trabalho, de relação familiar, de estudos e até de lazer. Jogos aparecem como a válvula de escape, onde muitas funções se misturam, montando heróis vitoriosos de uma batalha invisível.
Sob o véu enganoso de estar plagiando a Natureza, o ser humano demonstra a funcionalidade e interdependência dos elementos naturais como uma hierarquia a ser seguida: "a lei do mais forte". Qual outro ser vivo poderia ser tão prepotente à ponto de chegar à esta vil conclusão?
O costume da explicação, da racionalidade vêm desde o renascimento tomando forma assustadora, pela firmeza com a qual o empirismo se consolida. Claramente atitude lógica, torna-se problema um viés artístico. Como dominar o instinto e a sensibilidade perante tal racionalidade?
Com incrível habilidade, a geração da informação acompanha o mundo da imagem, convivendo pacifica e freneticamente com a criação instantànea do universo invisível do consumo concreto! Estilos, moda, conforto, necessidade, status, conceitos duvidosos de algo com os quais demonstramos uma personalidade "oficial".
A música já é "trilha sonora" da vida, onde as lembranças estão embaladas em belos cenários e fundo musical. O sorriso é marca registrada da simpatia e (quem diria, da honestidade?!). A publicidade humana já é interdependente do marketing puramente comercial.
Agora a grande questão: estamos cometendo um grande erro? Já não era previsto por Karl Marx que o trabalho alienado seria inevitável, e que devíamos passar por tudo isso para um dia chegar à perfeição? Ou melhor, não estaremos à caminho da descoberta de nossa verdadeira identidade, provida de estilo, e significados?
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