Para não ser Esquecido
Um sorriso suave e brejeiro,
Clareando um mar atormentado e bravio,
Me sacode e me deixa sem jeito,
Apagando-me o fogo do pavio.
Me queima de amor e desejo,
Acariciando-me de ternura e carinho,
Me arrasta e seduz sem leito,
Seguindo-me sem trilhar meu caminho.
E com o tempo se faz mais profundo,
Pela existência de afeto e bondade,
Tornando menos tempestuoso o meu mundo.
E provocando cada vez mais saudade,
Quando partir novamente este gira-mundo,
Te levarás, por seres eternidade.
Ps: Fiz este soneto quando tinha 15 anos. Dedico-o a minha esposa, mãe de meus dois maiores tesouros: Anabela e Antônio Vítor
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