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Artigos-->O Mar não está pra Peixe -- 11/05/2001 - 00:34 (Abilio Terra Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Espaço aberto para todos, a rede mundial de computadores não discrimina ninguém. O Silvio Santos já anuncia aos quatro ventos que, associado ao Bill Gates, pretende financiar, a preços módicos, a venda de computadores às classes sociais menos favorecidas. Com os aperfeiçoamentos tecnológicos que, a todo instante, surgem na área da informática, a tendência é a de que em relativamente pouco tempo o computador se torne tão acessível e popular como, por exemplo, os aparelhos de TV o são hoje em dia. Portanto, na maioria das famílias, deverá haver, pelo menos, um computador, o que representa uma rede, e também, um mercado de milhões de pessoas, e de consumidores. As empresas que despontaram a todo vapor, diretamente ligadas à informática, no entanto, em muitos casos, pereceram, demonstrando que a rapidez e a fluidez da "rede" funcionam tanto em um sentido quanto em outro: tanto é fácil ganhar como perder dinheiro, em curto espaço de tempo.



A Internet tem um brilho e um fascínio extraordinários, que conquistam a maioria das pessoas. O fato de qualquer um, independente de idade, sexo, classe social, profissão, poder frente ao seu micro, percorrer os mais diversos itinerários via Web, literatura, esportes, lazer etc, e contatar com pessoas próximas ou distantes, até do outro lado do mundo, e conversar, namorar, comprar, vender, estudar, escrever, é de fato extremamente atraente.



Surgem também muitas oportunidades profissionais com a Internet, e os cursos se multiplicam, e muitos conseguem se realizar em um mercado amplo e promissor.



Uma das mais novas empresas de aviação no mercado consegue custos bem mais baixos que as concorrentes, utilizando em larga escala os recursos da Internet, em lugar de mão de obra alocada em pontos de venda, tornando-se, assim, muito competitiva.



Na área literária, autores que lutavam com imensas dificuldades para conseguirem publicar os seus livros em formato impresso, encontraram novas perspectivas por meio dos "e-books", os livros virtuais, que, a um custo bem inferior, são oferecidos a milhares de leitores nos sites especializados.



Muitos internautas varam as madrugadas nas salas de chat, em conversas, paqueras, namoros; casais já se formaram através desses relacionamentos virtuais.



Mas... o perigo ronda a "Net"! Os vírus proliferam, a cada dia mais perigosos. Os hackers atacam, não só produzindo vírus letais, como penetrando nas pretensas "muralhas cibernéticas", para espanto dos profissionais da área: bancos, órgãos do governo, empresas públicas e privadas, sites, contas individuais, cartões de crédito... Uma empresa sofisticada de assessoria em segurança de informática teve os seus dados sigilosos violados, recentemente!



Tão virulenta quanto os vírus e hackers, entretanto, são as ações daqueles que, mal intencionados, se utilizam do democrático espaço virtual para prejudicarem desavisados autores e internautas. Muitos se apropriam de textos, desenhos, trabalhos de arte dos webdesigners, alguns inocentemente, outros, no entanto, por desonestidade, e ainda se proclamam os autores das obras!



Com o fim de combater tais ações indébitas, desenvolve-se atualmente uma campanha destinada a defender o espaço sagrado de cada autor. Cogita-se até mesmo de se conseguir que a Fundação Biblioteca Nacional estabeleça um meio de o próprio autor registrar a sua obra, diretamente, via Internet, no Escritório de Direitos Autorais (EDA/FBN), com total segurança e garantia: seria de fato a situação ideal.



Outros também se aproveitam da "rede" para agredir e caluniar, com ameaças veladas, autores indefesos que colocam os seus textos em listas/grupos e sites. Volta e meia, surgem queixas de autores que nada mais desejavam que estabelecer trocas de conhecimento e experiência com outros, e, dessa forma, crescerem em sua técnica e em seu talento. Mas, surpreendem-se com a hostilidade e a arrogância de pessoas ou grupos com visão tacanha, intolerante e provinciana, que lhes frustram em suas melhores expectativas.



Algumas vezes o internauta pensa estar iniciando uma amizade, quando, na verdade, está frente a um autêntico "inimigo virtual" que, depois, o caluniará virulentamente, escondido por trás de mais de um endereço eletrônico, usando diversas "caras virtuais", como um camaleão/hiena degenerado, insano e doentio.



E, culminando nessa "escalada infernal", os pervertidos que trocam entre si fotografias e vídeos com crianças sendo usadas sexualmente!



E, ainda, os crimes fatais daqueles criminosos que atraem as suas indefesas vítimas, com atraentes promessas amorosas, para armadilhas, das quais nem sempre estas sairão com vida, despojadas dos seus bens e da sua dignidade. Até filmes já foram produzidos sob esse tema, como "Vítimas da Internet", exibido recentemente na TV.



A Internet, com todos os seus imensos vícios e virtudes, é, sem dúvida, a marca registrada desse nosso mundo do século XXI, vertiginoso, globalizado, dominado pela mídia, com imensos avanços tecnológicos que convivem com graves problemas sociais. Um mundo dos grandes astros e estrelas do cinema, da TV, do futebol, mais famosos do que os vencedores do Prêmio Nobel. Um mundo da nudez escancarada, dos seios de silicone, das "divas" "saradas", "turbinadas", das cenas de sexo na TV assistidas por crianças e adolescentes, das mães adolescentes aos milhares apesar das "camisinhas" estarem a disposição em qualquer drogaria da esquina e da informação sexual aparentemente aberta e disseminada... das vendas de órgãos humanos, do tráfico de crianças, mulheres e drogas...



É o nosso mundo, louco mundo, dos emergentes, dos indigentes, dos delinqüentes, enfim... dos sobreviventes!















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