O dia começando a dar os sinais de degraus a subir ou descer pela escada que rola entre os dedos magros e alongados que não cansam de acenar ao menor sinal de reciprocidade simbológica de cumprimentos e gentileza. Aqui acolá as mãos se perdem entre um e outro gesto ficando margeadas ao corpo inerte após o dia de labuta. Não fossem elas, o sentido de caminhar não iria alinha o corpo numa eterna metamorfose até que venha um outro dia e outra metamorfose. E após a transformação, disser-ia: Vão-se os dedos, ficam as mãos.