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Poesias-->Cauã -- 02/05/2017 - 21:39 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cauã



Queriam que o mundo mudasse,

E uma nova euforia habitasse os corações,

Numa linha paralela de caminhos novos,

Iluminada por pirilampos e estrelas,

Tornando a vida um trunfo esplendoroso.



E a nave manteve seu prolongado curso,

Atravessou tormentas sem cor e sem juízo,

Cravou nas pedras os sinais do amor,

Rabiscou na areia as vontades de menor rumor,

Mas não se desviou de seu norte conciso.



Seus mundos queriam ser caixinhas de música,

Que entoam suaves acordes no alvorecer,

E como harpas no silêncio do peito,

Tudo se transformava em “hã hã” indecifrável,

Ou se escondiam atrás das portas do “hã hã”.



Mas a nave não se enveredou por atalhos,

E tão verdadeiras as sinfonias que sonhavam,

Que fez brotar seu idílio, épico, lírico, canção nova,

Aquela que faz rima com todos os ãs, cãs, manhãs,

E nos trouxe a suave melodia chamada Cauã.



Cauã. Ah! Cauã, Você é o grande falcão do sonho,

Que sobrevoa a meia palavra e o graveto que brota,

Aquele que vigia os baixios da alma indolor,

E oferece as garras ao sôfrego instinto materno,

Afastando o nimbo em que se esconde a paz.



Cauã. Ah! Cauã, Você que carrega o dom das alturas,

Canção nova para ninar a anciã vivência familiar,

Terá sempre o olhar do lince, da águia, do condor,

Enfim, sob o penacho que lhe protege o siso,

Irá transportar as sementes do verdadeiro amor.



Benvindo seja Você, falcão, gavião real, harpia harpyja,

Afinal, que diferença faz o codinome, hã?

Seja muito bem-vindo querido Cauã.



AdeGa 12/03/2017

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