Enviado por Luiz Maia
Mas a última palavra sobre criatividade cabe a uma mulher que foi cega e
muda.
Hellen Keller conversava certa vez com uma amiga que acabara de voltar de um
longo passeio pelo bosque. Quando lhe perguntou o que vira, a amiga.
respondeu: "Nada de especial".
"Perguntei-me como era possível", lembrava-se ela, "caminhar durante uma
hora pelo bosque e não ver nada digno de nota. Eu, que sou cega, descubro
centenas de coisas: a delicada simetria de uma folha, a casca suave de uma
bétula, a cortiça áspera de um pinheiro. Eu, que não posso ver, aconselho
aos que podem: usem seus olhos como se amanhã fossem perdê-los.
Ouçam a música das vozes, a canção do passarinho e os sons poderosos da
orquestra como se amanhã fossem ficar surdos.
Toquem cada objeto como se amanhã fossem perder o tato.
Aspirem o perfume das flores e degustem cada bocado de alimento como se
nunca mais pudessem degustar ou aspirar novamente.
Extraiam o máximo possível de cada sentido.
Glória a todos os aspectos, a todos os prazeres, a toda a beleza que o mundo
nos revela!"
(extraído do livro O espírito criativo, Daniel Goleman, Paul Kaufman,
Michael Ray - Editora Cultrix)
Mas a última palavra sobre criatividade cabe a uma mulher que foi cega e muda.
Hellen Keller conversava certa vez com uma amiga que acabara de voltar de um longo passeio pelo bosque. Quando lhe perguntou o que vira, a amiga respondeu: "Nada de especial".
"Perguntei-me como era possível", lembrava-se ela, "caminhar durante uma hora pelo bosque e não ver nada digno de nota. Eu, que sou cega, descubro centenas de coisas: a delicada simetria de uma folha, a casca suave de uma bétula, a cortiça áspera de um pinheiro. Eu, que não posso ver, aconselho aos que podem: usem seus olhos como se amanhã fossem perdê-los.
Ouçam a música das vozes, a canção do passarinho e os sons poderosos da orquestra como se amanhã fossem ficar surdos.
Toquem cada objeto como se amanhã fossem perder o tato.
Aspirem o perfume das flores e degustem cada bocado de alimento como se nunca mais pudessem degustar ou aspirar novamente.
Extraiam o máximo possível de cada sentido.
Glória a todos os aspectos, a todos os prazeres, a toda a beleza que o mundo nos revela!"
(extraído do livro O espírito criativo, Daniel Goleman, Paul Kaufman, Michael Ray - Editora Cultrix)
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