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Artigos-->U-zine (17) -- 15/02/2003 - 01:54 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Está cada vez mais rápido e fácil fazer o meu, o teu, o nosso U-zine. O de número 17 aí está. Qualquer semelhança com todos nós, personagens da tragicomédia usineira, não é mera coincidência. Qualquer semelhança parcial com a série "Reflexões Usineiras", idem.



Mas, como o Lula da Silva, eu não entrei aqui para lamentar. Já fiz isso em outros tempos. Até que comecei a dançar conforme a dança do momento. Vivemos agora a fase da éguinha pocotó, não é mesmo?



Adaptei-me à selva do anonimato. E sem cachorro. Só com a pachorra de funcionário público que me imputam. Ah, como gostariam que eu também me levasse a sério! Lamento. Não vai dar. Não dou mole sobretudo para mim mesmo. Quero manter teso o arco da promessa. Optei pelo riso. Como naquela frase genialmente inserida pelo Geber num cordel: RIDENDO MORES CASTIGAT.



Sei que muitos não riem. E nem poderiam, são sérios debatedores dos graves temas da humanidade. "Pique de jornalista", sabe como é. Alguém, hoje, lembrava muito bem que, se depender dos usineiros, os EUA não ousarão atacar o Iraque. Eu nunca duvidei de que todas as grandes decisões a envolver a humanidade passam pelo usina. Só lamento que sejam tão tímidos os nossos notáveis. Pra que se esconder assim! Gente com tanto tirocínio e talento! Alguns só podem ser mesmo aquela tal de "coisinha tão bonitinha do pai" que a Beth Carvalho cantava. Mas chega de nhém-nhém-nhém. Com vocês, o U-zine (17).





____________________________





1

A frase é de um que fez deste quadro o seu habitat e, de repente, diante dele se viu "psicologicamente destroçado": "Por instantes, pareceu-me não visualizava o reino animal. Só se fosse animal irracional."



[Procuro não alterar as frases alheias. Faço isso até o limite do impossível. Para que não percam o frescor original, tá ligado!]





2

E, entre tantas domklessianas intervenções estapafúrgias, eis que ressurge o velho general, Napoleão Bonaparte, para um aparte: "Mude um pouco sua retórica. Parece um disco velho arranhado."





3

CENSOR? MOR? Mó regaço! Certo perdeste o CENSO" Por um átimo de instante, cheguei a pensar: "Esse Pafúncio Urlândio, não serei eu?"





4

Dom Kless?! Engraçado, já li esse nome em algum lugar!





5

Ao aproximar-se do presidente, ela lhe passa as mãos nas maçãs do rosto e se diz espantada: "Achava que você era mais moreno! Tem a pele toda rosadinha!"





6

No limite, cada um dos usuários estaria a requerer, só para si, um quadro de avisos . E ele existe: este. Mas sempre houve e haverá quem seja mais usuário do que todos os outros usuários. Leis do mercado? Leis do fim de feira. Suponho que alguns já ficariam bem contentinhos e nos dariam sossego, se lhes déssemos uma lousinha de brinquedo, com continhas coloridas para fazerem seus cálculos.





7

Diógenes rima "Errare humanum est" com "far west". Bom! Uma rima aproxima dois impérios. O primeiro já era, nos ensina a História. Mas sua língua gerou flores por todo o Lácio. A nossa, "inculta e bela", ficou sendo a última.





8

Instantâneos: "Em cada situação, 3 coisas: o certo, o errado e o que precisa ser feito." [autor desconhecido] "Eu sempre me pergunto o que J. Cristo faria em cada situação." [George W. Bush] "Me separei." [Eliana]



[Só ficou faltando a risada do José Carlos da Silva. Acho que se esqueceram de erguer a claquete.]





9

Tive a pachorra [sim!] de conferir as "obras completas" do José Carlos da Silva. Conciso, a ponto de às vezes não ter palavras, só se derrama ante da paura da Regina Duarte. Agora entendo o porquê do riso solto!





10

ERREI: "ante a paúra da Regina Duarte". O AURÉLIO não traz "paúra". O HOUAISS, sim. [ - Goeynzinho, outra vez sem a borracha! Você nunca erra? - Não, Zé Ningoeyn, é que eu nunca acerto.]





11

Grande spalis, li os poemas. Duas formulações que me ficaram: "nímios ninhos de mortalha" e "na apnéia [tomei a liberdade de acentuar] sistemática do livro". Ambos ficam à espera, também, da tua re-leitura. Insista.





12

Urlândio, pra não perder a piada, o dileto Saul acha o teu proselitismo meio estapafúncio. Zé Gargalho, tá achando uma ZORRA TOTAL este A PRAÇA É NOSSA, é? Também pode fazer bico [até fazer bico!] em dublagens de enlatados.



[Por pouco não ia usando "Praça da Alegria". Uma vez o Jorge Lafond fez uma participação no Oxounosso, evento que coordeno aqui na faculdade em Araraquara. Enquanto combinávamos como eu o anunciaria, deixei escapar o antigo nome do "A Praça é Nossa". Ele riu e comentou: "Nós somos do tempo em que a "Praça" era "da Alegria". Hoje, em sua crônica no Estadão (14/02/2003), o Ignácio de Loyola Brandão também manteve a antiga denominação do programa.]





13

Seolim, gostei de "Eu encontrei Lúcifer" e quis ler alguns outros. Gostei especialmente de um título, que dispensa o texto, formando, belo como ele só, um minipoema: "Há vazio / em ver voar / o ar".



[Li mais alguns textos e concluí que o autor é melhor na prosa do que nos poemas.]





14

Clara, consulte o LUMONÊ. De fato, os links ajudam, e muito, a arriscar um olho em qualquer texto.



[Aliás, eu continuo insistindo. Procuro ler tudo o que aparece de novo. Algumas coisas já cheiram de muito longe, a gente já sabe o que é. Além disso, as moscas são as mesmas velhas conhecidas de tanto tempo.]





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E não é de hoje que o meu nome vem engordando parasitas de todas as tendências, sendo usado como isca para fisgar leitores incautos ou fazer bonitinho para os de mesma catadura. Raramente procuro ler o que escrevem e acham que dizem. Ah, a ilusão enunciativa velha de guerra! Aliás, dou preferência a quem oferece um mínimo de certeza sobre a sua identidade. Toda essa cruzada para civilizar as relações entre usineiros, esses espasmos de benevolência, pungentes diálogos com inexistências, propostas desavergonhadas de reconciliação, tudo isso me faz rir às bandeiras despregadas.



Se fosse pra mudar alguma coisa, isso o sr. Waldomiro também sabe, seria preciso começar com uma forma de cadastramento que impedisse a aproximação dos covardes, dos chatistas de uma figa que não valem um figo podre. São eles que sabem, inclusive, fazer uso das informações que inserimos no currículo, para nos atacar como se possuir identidade, assinar embaixo e manter palavra fosse um crime. Num site, literário, em que escrever bem virou coisa de menos, não é de admirar que "professor" tenha assumido conotação depreciativa. Sintomas!



E, enquanto nenhuma medida é tomada para estabelecer um mínimo de critério, vamos brincando de palanquinho, cada um desses sem-nome se esmerando em exibir a surrada fraldinha suja de tantos anos. Alguns são bem marmanjos, suponho. Eu continuo brincando com esse arremedo de escrita que eles secretam, e pior, achando que é grunhido. E tudo isso é muito engraçado. Tenho gargalhado a valer. Valeu por tudo! A felicidade é um arma quente. E o que vem por aí é guerra quente. Sei que é cruel dizer isso aos pequerruchos, mas acho melhor que eles ouçam isso aqui mesmo, antes que aprendam coisa errada por aí, pelas quebradas. Guerra Fria, infelizmente, já não há!
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