DIAGNÓSTICO DO SEU MAL – mensagem caligráfica – cl – Saes – Elucidário Comentado (1)
Irmãos socorristas não faltam, (2)
Se faz também na precisa solução, (3)
Profissionais de ímpar atendimento, (4)
Apontam a causa e o medicamento. (5)
Quiçá rumamos à seres que se amam, (6)
Formando grupos a partir do coração, (7)
Conquistando Morada sem sofrimento, (8)
Auxiliando sanar auto endividamento? (9)
B.Saes . 02.11.201 . 20.20 h.v. (10)
(1) É sempre útil a autoanálise para encontrarmos a provável causa de algo que não aceitamos como normalidade, ou seja, algo que está nos fazendo mal. São momentos reais que não entendemos os porquês dos pensamentos, instantes duvidosos, instantes que acusam ou não a dimensão da responsabilidade, espaços diminutos que podem tecer mantos de sombra ou luz no nosso caminho.
Nas consultas externas que fazemos com os profissionais capacitados para minorarem dúvidas, para adotarmos procedimentos que nos transportam à patamar de certeza melhor para os efeitos dos nossos quereres, normalmente fazemos sem muito pensar e com pressa nos dirigimos aos prontos socorros à nossa disposição. Porquê não fazemos semelhantes ações para os nossos sentimentos, nossos íntimos questionamentos, enfim nossa interior dor?
(2) No que aceito e ainda entendo um pouquinho, devo concluir que, como o espírito não termina, ele prossegue na evolução rumando à perfeição relativa, habitando num corpo que conhecemos e noutros planos e corpos que não lembramos ou ainda não houve a oportunidade de habitarmos, tenho que na ocupação do trabalho no bem, vamos pouco a pouco conquistando estados de felicidade proporcionais àqueles que missionamos, necessariamente formados pelas heranças de nossas ações. Assim, pós habitação corporal, dentro do Merecimento conquistado de cada Individualidade, somos contemplados a nos ocuparmos na função de socorristas com àqueles nossos credores de vidas várias no longíncuo passado , função esta atribuída, tal perdão, para as nossas desequilibradas ações com o próximo, razões desses grupos socorristas serem utilizados tais ferramentas para nos libertarmos de nossas dívidas.
(3) Precisos são os grupos socorristas, pois estão capacitados para tais auxílios e são necessitados de bem cumprir suas tarefas. Enfrentam cursos, fases difíceis de readaptações fora ou dentro da carne, vez que num pequeno espaço de sonho, mesmo ligado à matéria, estão sendo ocupados com essa nobre tarefa. Têm o saber com uma visão mais ampla do cotidiano e atingem reais soluções aos delas merecedores.
(4) São entes especializados aos auxílios e são preparados por equipes outras de níveis superiores, sempre cada um precisando do sucesso do outro, aonde todos se beneficiam da frutífera colheita, prosseguindo no Rumo de Luz que pretendem e conquistam a permanência por períodos necessários às suas evoluções.
(5) Nas soluções de cada caso, indicam a contínua medicação e atentos permanecem nos auxílios dos mais necessitados, diminuindo dúvidas e solucionando questionamentos nos enfrentamentos de cada causa.
(6) Na constante prática do exercício do bem, pouco a pouco, grupos são fortalecidos, enfraquecendo os poderes desequilibrantes de Irmãos que ainda não estão convencidos de que só o Amor vence, conquistando assim novas Moradas, ali estagiando seus neurônios espirituais para a vivência ainda mais leve, a vivência com os que se assemelham com a Paz, com o Amor, isento dos efeitos do egoísmo, do ódio, da dor.
(7) Alí existem as atividades que nascem do coração de cada membro, de cada conquistada Individualidade, sempre se auto conquistando, vez que praticam a melhoria a partir das próprias autoanálises, alcançando um “modus viventi” de incansável procura das próprias sombras e sendo cada um melhor que ele mesmo a cada ação, sem enfrentamentos ou comparações de disputas entre Irmãos, não mais necessitam da luta pelo domínio do próximo e sim, a mais difícil, a luta por dominar seus nascedouros de vinganças, de guerras interiores, gerando com esse constante combate, a atração de grupos e orbes que se assemelham, prolongando espaços de reais felicidades, de pureza nos sentimentos e visões claríssimas a partir do plano interior.
(8) Gradualmente, permutando experiências em corpos, sociedades e orbes diferenciados, vão evoluindo e como efeitos de suas ações, conquistam patamares aonde não impera, não existe, a dor tal qual do nosso plano no planeta, na Morada atual.
(9) Criado simples e ignorantes da Lei do Amor, o espírito adquiriu meios de exercerem poderes que lhes endividaram com relação ao próximo, descumprindo a vigilância na prática da liberdade de escolher, gerando frutos de sabores diversificados e consequentes finalidades, culminando na fabricação da sua própria dor. Aqui aceitamos o raciocínio de que Deus sendo infinitamente Amor jamais faria a sua Criação sofrer com a dor ! Portanto a dor sendo um efeito, certamente terá a causa primária, mas se ela não é criada inerente ao espírito, sua criação só pode ser a partir das “necessidades” que o próprio ser para si atraiu, pois no afã de conquistar o poder, conquistou pouco a pouco o egoísmo, dimensionou para si cargas extras em prejuízo do próximo, concentrou bens que ultrapassaram em muito as suas condições de administrá-los, deixou de auxiliar o próximo nas conquistas de poder cada vez maior, acumulou afinidades que fortaleciam próprio grupo, assim impregnou seu modelo existencial com conquistas desnecessárias e mal vigiadas, povoando sua aura e consequentes infinitas individualidades que lhes eram afins, Merecendo a formação de Morada própria as consequências de suas conquistas, aonde ainda a dor impera por justiça da Lei do Amor.
Cabe-lhe, como sempre, a escolha livre da semente, a equilibrada vigilância no crescimento do plantio, a individual colheita de luzes ou sombras que cultivou e, pela Bondade Maior, na eternidade tem a Oportunidade de refazer seus atos, melhorando-se a partir de um pensar e agir dentro da única Lei que jamais mudou, a Lei do Amor.
Assim, encontrado seu próprio mal, o Homem, Criado simples e ignorante da Lei Maior, tem a sua disposição o eterno agora, para melhor agir e melhor existir, na Eterna e Maravilhosa Vida que Deus nos Doou!
10) Nome abreviado do autor Boanerges Saes de Oliveira, data e horário de verão do término da mensagem caligráfica.
Boanerges Saes de Oliveira
28nov2017, 11.45 h.v.
Brooklin Paulista – São Paulo – SP - Brasil
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