Lentamente sinto o teu movimento
Não sei se és o Sol devorador de pele
Ou se és a Lua desajeitada que me fere
A cada bite que invade um novo tormento
Tu que me ensinas a Arte de Amar
Mesmo que consuma o prazer derradeiro
Na colisão de corpos o grande bombardeio
Faz-me bem a explosão desse sol ou luar
Não sei se és Inca ou somente Maia
Rude a minha face ante o vício de Amar
Nas guerras da cama só cueca e saia
Este egocêntrico ser bengala e chapéu
De tanto vibrar diante de ti Rainha
Delirante fica até elevar-te ao céu