Quando eu estou pequena o coração bate rápido, a respiração fraqueja, e eu já não sou mais eu. Meu pai chega e eu corro porque sou pequena e carrego nos olhos a marca de minha culpa. E fujo aos seus chamados porque sou fraca na atuação e sou pequena. Fujo por não ser eu e não saber ser quem eu não sou. Sono... Pego a fita, baixo os olhos... Inquietação. Durmo... A tarde toda na danação. Acordo... Mato a sede com doce, o doce com salgado e o salgado com leite. Volto a ser um estômago dilatado implorando por clemência.