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Poesias-->Comigo o Mito -- 29/05/2001 - 01:16 (Abilio Terra Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Comigo o mito me segue me acompanha sempre ao meu lado,

não sei o que digo, quem diz é o mito: lá dentro escondido, cochicha em meus ouvidos.

Forte me sinto em combates de vida ou morte, sigo o meu norte

recrio o mito a lenda a contenda, entre a luz e a sombra,

olhos fechados empunho a espada, ouço a pequena voz silente e veloz.

Criança ainda, brincava de capa e espada no prédio noturno,com amigos.

Cada tijolo me acompanhava em minha sina, sozinho,

hoje derrubado com seus companheiros: a casa se foi, resta a memória.

Frente ao poente na ponta do penhasco enfrentei o abismo,

ventos cortantes me balançavam para todos os lados,

praticava cada lição na mente: visualizava imagens.

Mente descansa, deixa vir do interior mensagem,

no escuro sozinho passam sensações emoções intuições.

Naquela casa tanto tempo vivi, tanto sofri, tanto sorri, tanto meditei, tanto pensei,

hoje em escombros, demolida, telhas tijolos espalhados pelo extinto jardim.

De decisões se faz a vida – é toda uma história que se passou e que se acabou,

hoje escrevo por gosto, é isso que importa, dessa forma construo novas histórias:

inspiram aos jovens, maduros, idosos, seus mitos suas lendas.

Tudo começou naquela casa que se foi – onde nasci cresci aprendi

construída pelos meus pais em anos passados do século extinto,

adeus belo chalé em estilo europeu, com seu teto em ângulo apertado,

meus pais o planejaram em suas mentes e o erigiram em rua deserta,

hoje bairro tradicional, com movimento de carros que sobem e descem.

Nossa mente poderosa cria imagens que se concretizam,

aprendi nos meus solitários estudos, em que meditava em mim:

nas histórias dos avatares desde o antigo Egito, em tempos modernos e antigos,

nas civilizações que se foram em cataclismas, originados de forças incontroláveis.

Lições que ficaram, desde milhares de anos, para a era tecnológica,

muitos esqueceram dos antigos mitos e só crêem na ciência de hoje,

há muito a aprender do distante passado, esquecido, desprezado.

Da glória perdida ficaram lições – nosso mundo é total, interligado.

Mente possante, alma desperta, conquista espaço interior

de luzes e sombras, mitos e lendas, quedas e descobertas:

nosso desígnio, hoje e sempre, no século vinte e um,

no século onze, no século um.



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