O cortejo de um funeral
Nasce diariamente e, aos poucos vai tentando ocupar espaço. Insiste em eternificar na efemeridade, entorpecendo de ilusões a pele cicatrizada. Desfila livremente ou não e brinca dando a impressão de existir nos espaços geográficos. A essência lhe é fulgaz e nada dela se conhece. Mas um dia, retorna de onde veio num cortejo definitivo e aí sim, ganha um espaço nem que seja físico, com a imprecisão da eternidade. |