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Cronicas-->O Hamás engasgado com a vitória -- 20/06/2007 - 14:22 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O HAMAS ENGASGADO COM A VITORIA

Nahum Sirotsky


Ninguem diz mas é a verdade. O Hamas, Movimento Islamico de Resistência, ganhou uma vitória que não desejava. O povo de Gaza espera que, agora, o Movimento Islàmico de Resistência cumpra as promessas eleitorais feitas. Mas não, o Hamas não tem experiência alguma de administrar, não tem os recursos económicos e financeiros. As entidades, como a Organização das Nações Unidas e ONGs que asseguravam a precária alimentação dos palestinos de Gaza desde 1948, estão incapacitadas de faze-lo. A Faixa de Gaza virou verdadeira prisão. Os egípcios e israelenses, os paises fronteiriços, fecharam as passagens. O mar é vigiado pelas marinhas de Israel e Egito.

O Hamas não tem apoio da Liga Arabe. O Fatah é expressão da Organização de Libertação da Palestina,internacionalmente reconhecido como o legitimo representante do povo palestino diante do mundo.O Hamas está sob sanções da Comunidade Internacional desde que ganhou eleições com um programa,que rejeita mudar e inclui recusar reconhecer o direito de existir ao estado judeu . No entendimento dos paises árabes, e internacional,o Hamas tomou o poder em Gaza numa golpe de estado, ilegalmente.

So o dramático vai para as noticias. A guerra civil. As mortes. As consequências ainda não se fizeram sentir. O Hamas e o povo ainda estão embriagados pela euforia da vitória. Tremula a bandeira verde dos islamitas, Mas são cerca de milhão e meio de palestinos que breve se ressentirão da dolorosa carência de alimentação, remédios. Haniyeh, o líder do Hamas em Gaza , já ofereceu anistia a todos os prisioneiros do Fatah e propós retomar conversações com Abu Mazen , o presidente eleito, líder do Fatah, que recebe os apoios negados ao Hamas. Mas, ao mesmo tempo, condenou sua destituição como ilegal pois não foi considerada pelo Conselho Legislativo, o Parlamento, onde tem a maioria e jamais seria aprovada..

O Hamas islamita e o Fatah secular são como agua e óleo , tem visões políticas e sociais incompatíveis. O Hamas quer um estado orientado pelas leis e os doutores (imãs ) do Shaaria, as leis do Islã. O Fatah prefere as leis que regem os estados onde política e religião são separados, em termos, como Roma e o Vaticano.

Hoje existem de facto dois estados palestinos onde havia stia um só. Agora são .Gaza do Hamas e Cisjordania de Abu Mazen. E de facto não se pode ignorar que Haniyeh virou chefe de governo em eleições das quais o Hamas saiu vencedor. Eeleições são apenas um aspecto do que é um regime democrático. As ditaduras sempre realizam eleições como os casos recentes da Syria e Egito. Mas as palestinas foram livres e limpas, o que as distingue daquelas dos demais paises árabes,porem houve a ilegalidade da tomada do poder em Gaza. Abu Mazen, o presidente palestino decretou estado de emergência, o que faz parte dos poderes constitucionais da presidência. E designou novo chefe de governo um economista sem vínculos partidários, um tecnocrata, que, por lei, so pode permanecer na função por trinta dias ao fim dos quais o Parlamento tem de decidir se o homologa ou rejeita.O Presidente,porem, poderá evitar a ação do Parlamento nomeando outro em trinta dias ate´realizadas novas eleições parlamentares que poderão se limitar a Cisjordània onde prevalece a influencia do Fatah,então , seria a formalização da divisão em dois paises palestinos. Gaza sempre foi um problema que pais árabe algum se interessou em assumir. Mas será possível Abu Mazen esquecer Gaza de milhão e meio de palestinos com parentes até entre o mais de milhão de árabes israelenses?

Ainda não se pode prever nada com segurança. O que se pode confirmar é que os países árabes do Oriente Médio não desejam um estado islàmico, o que não esconderam no apoio da Liga Árabe a Abu Mazen. Mas o Irã é muçulmano e não é árabe.




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