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Cordel-->Olá Danié, olá pessoá -- 22/04/2002 - 17:37 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ô cabra dôido.


Êsse Danié é macho
Quiném filho de preá,
Num dexô nem eu chegá
E já vem mostrando a caxo.
Tu pode abaxá o faxo,
Queu inda num terminei,
I num quero fazê fêi,
Vô falá cum todo mundo
Com um respêito profundo,
Do jeitim qui cumeçei.

Adispois quieu terminá,
Tê tôdo mundo abraçado,
Vô té mi sintí honrado
De cum todos arriliá,
Tú pode te aprepará,
Fiqa na frente da fila
Prumode tua quizila
Num te saí da lembrança,
Qui tua prosopopança
Dessa vêiz se aniquila.

E na fila pode entrá,
todo aquele qui quizé,
logo atráis do Danié,
que vêi mi disafiá.
O segundo pode ficá
Na fila, segundamente,
Pois já bati num tenente,
Num Pade, e num delegado,
I em três duza de sordado.,
I tô palitando os dente.

Vem Maria Georgina,
Qui ti dô o teu mestrado,
Já ôví teu palavreado,
Sei qui tu é gente fina.
Usando prosódia firina
Eu filupêio o Amô,
Se Jesús gorofobô,
Conforme o livro sagrado,
Eu hôje tô intubibado
Alembrando o meu avô.

Tem também o Guido Piva,
Vendedô de ferro e aço,
Treme de frio no mormaço
De sua mente tão viva.
Ele traz cuma conviva
O Pipinello Rizone,
Cum sua boca de trombone,
Destrabelhando a cruzeta,
Brincando de anacoreta
Falando num microfone.

O Jorge Ribêro sale,
Parece qui é meu parente
Este é da linha de frente,
Te enfrenta até quitú cale.
Num qué apanhá´?? Nem fale!!
Pois Jorginho é uma fera,
Brigô em santa Quitéra
Cum cabra de Mulungú,
Criôlo dus zói azú,
Qui se num corre já era.

O Juão Rudrigue barboza,
É macho quiném um macho,
Têm rôcha as pele do cacho,
E é cabra de pôca proza.
Dispois de te enrabá, goza,
Quiném fez frei marcelino
No tempo quiera minino,
No muro do cimitéro,
Brincá cum êle eu num quero,
Vou fondo si êle vem vindo.


Adispôis eu continuo. O dotô tá cansado, e vai dá aula à noite na facurdade.

I mêrmo, mode aguentar esse preto véi, tem di tê fôigo de sete gato.

Limêrinha do Tauá.
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