“O relógio nina as horas que passam
tristes e vaporosas no salão.
É noite lá fora.
O Tempo acompanha-me na solidão.”
José interioriza o “vilão tempo” e nele extravasa seu lamento de amor, num discurso sem resposta, onde seu interlocutor é, a um só tempo, o culpado e a solução para todos os males... Mas é impiedoso, insensível...
Ler José, ao som de flauta, neste domingo de ramos é qualquer coisa mística.
Milazul