Vem, Cristo,
a paz, em nossos dias,
trazer à terra,
aos homens,
aos corações!
Existem pobres,
pastores,
boa vontade
na multidão imensa
em passos para o fim.
Vem!
Desce de novo, ó Cristo,
na gruta escura e fria
de tantos corações
que querem ver-te,
ouvir-te,
sentir-te a mão paterna
a consolar tristezas,
curar feridas,
tornando todos sãos.
Vem, Cristo!
Há pobres sempre
em todo teu caminho,
há coxos, cegos, surdos,
e até ladrões,
que querem
teu contato benfazejo,
indo, de um mundo triste e complicado,
para teu seio,
na eternal mansão.
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