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Artigos-->Torcida Racional -- 23/02/2003 - 02:40 (Philipe Eduardo Schefer Berman) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
*Esse texto foi escrito ano passado, durante a corrida eleitoral...



Nessas eleições pude, pela primeira vez, escolher os candidatos que, sob o meu ponto de vista, estavam mais bem preparados para representar minha pessoa no poder executivo. Pude, também, acompanhar, desde o começo das campanhas políticas, a trajetória dos candidatos, os planos de governo, as promessas e os episódios que envolveram os possíveis eleitos. Aprendi muito sobre a política nesses meses em que, diariamente, lia o jornal e debatia com amigos e colegas o assunto em pauta.

Foi nesse período que comecei a entender com o a maioria da população julga e escolhe seus futuros governantes. Muitos escolhem seu candidato antes mesmo do início da campanha eleitoral, o que não acho errado no caso de militantes, que lutam e pregam os ideais de seu partido. Outros escolhem seu candidato de maneira errada e precipitada, ou seja, de acordo com a aparência, opiniões alheias ou informações suspeitas, o que pode acarretar muitos prejuízos para nossa nação. No entanto o que mais me deixa preocupado é o fato de o povo confundir a política com futebol. Pois muitos torcem, não elegem.

No futebol perde-se um jogo, ganha outro. Já na política, perde-se um dia e no outro é que percebemos que não existe uma segunda chance: escolhemos, votamos, e aceitamos, sem reclamar ou chorar o leite derramado. Pois quem derramou fomos nós mesmos, não o goleiro ou o artilheiro. No esporte temos um time, uma paixão. Na política devemos ter frieza e razão.

É preciso conscientizar as pessoas que o voto em uma eleição não pode ser desperdiçado como um pênalti em um jogo de futebol. Não temos que torcer por um candidato ou partido, mas sim pelo nosso país. É óbvio e constitucionalmente legal que militantes tenham o total direito de apoiar seus candidatos do começo ao fim, mas caso acabem derrotados, têm a obrigação, como cidadãos brasileiros, de apoiar o adversário vencedor, como uma oposição de respeito, para que unidos possam construir uma sociedade mais digna.

Somente com a união de forças e idéias será possível, um dia, criar um governo de alta competência e credibilidade, onde os mais diversos interesses possam ser atendidos e onde nosso povo possa voltar a ter esperança.

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