é o boom mágico de quem está
em via de desenvolvimento,
que os pesadelos da inflação,
dos grevistas, do custo de vida,
do preço alto da gasolina,
das usinas nucleares e das crises
ecológicas
acordam-nos em todas manhãs dos nossos
dias
das ilusões dos sonhos industriais.
o preço do delírio
é ficar trabalhando 14 horas
dentro das fábricas, escritórios, lojas,
nos ônibus cheios dos transitos
engarrafados
na vida sombria
que as cidades grandes
nos oferecem.
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São Paulo,Recife, Rio...,
retalhos de nossa gente,
que está condenada a parar por uma massa
intinerante
que só gosta de trabalhar
para alimentar os filhos.
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