Não me preocupo, Ricardo!
Ao contrário: se os que professam religiões ou seitas tivessem o manejo com as palavras e o carisma inconfundível, ao explicarem suas razões, assim como os ateus o fazem, creio que este mundo “de Meu Deus” seria mais humano, mais habitável, mais justo...
Se proclamo a “poesia mística da crença” é porque assim eu sinto em meu íntimo, tão ansioso por um mundo mais tranqüilo, mais solidário e lúcido.
Tenho, também, a certeza de que qualquer ateu, no momento mais crítico de suas aflições, mesmo achando que não tem a quem recorrer, será socorrido por uma grande Lei Universal que nunca falha... E tenha Ela o nome que tiver funciona sempre igual, quer para crentes ou não-crentes.
Creio, eu, que a “questão real” não está em acreditar ou não acreditar, mas na forma como cada um conduz sua vida, desejando a evolução, através de uma filosofia progressista, seja ela “lógica ou ilógica... Creio que aqui “os fins justificam os meios”.
Bons presságios!