ALGO
Recorta-se o Tempo
vestido de limites
entre corpo e momento
passagens e bens
O que tens?
Teus passos comeram as sombras
e o jardim te esperou em vão:
agarrastes o verão
atirastes o mar
e dentro do peito talvez
nada ficou
mas tem um sorriso no fundo do poço
guardado em silencio por algo teu
daquilo que quando nasces
resguarda -se só.
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