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Poesias-->O Fantástico Monge Andarilho das Américas -- 19/04/2021 - 18:09 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O Fantástico Monge Andarilho das Américas

  1. O Contestado

 

O Monge José Maria,

Foi vigiar aos Quadros Santos!

Com fervor se comovia,

Encoberto com seu manto!

 

Com doze pares de França

Segue o Monge ao Contestado!

O povo reafirma a aliança,

E a guerra tem arruinado...

 

O Sá invadiu o Quadro Santo

Da cidade de Irani,

Mas na luta de mui pranto,

Deixou marcas nos brasis!

 

Pois há o Brasil de Farquhar,

Da Brazil Railway Company,

Da Southern Brazil a cortar

Madeira e a levar o pânico!

 

E há o Brasil do sitiante,

Da erva-mate e chimarrão,

Do camponês de semblante

Rude, mas de coração!

 

E se ergue a bela bandeira

Da Monarquia Celestial!

E verde e branca inteira

Com a cruz por seu sinal!

 

  1. O Monge

 

Nascido o Monge em Sizzano

Reino do Piemonte, Itália,

Veio à América tal fulano

Paga- promessa que valha!

 

Teve por mulher u’a moura,

Presos por tropa francesa,

Foi viúvo, e uma freira loura

Seduziu e pela impieza

 

O apóstolo Paulo disse

Que devia peregrinar

Por quarenta anos, cumprisse

A rota ao mundo a rezar!

 

Deu o monge a cruz de Motupe

Que ainda romarias se dão!

 Disseminou em toda trupe

O culto a Santo Antão!

 

Curava com chás de ervas,

Curou varíola com cruzes,

Quatorze que a tropa enerva,

E a última a de Hercílio Luz!

 

Batendo ao chão seu cajado,

Fez surgir u’a lauta fonte

Que saciou a cidade ao lado

Lagoa Vermelha e Horizonte!

 

O malvado Neco Rengo

E seus mais vis bandoleiros,

Degolaram-no o quengo,

Mas a cabeça, ligeiro

 

Lhe voltava ao corpo vivo,
Repetiram quatro vezes...

E o espanto o faz redivivo!

Fugiam dele até os ingleses!

 

Contam os americanos

Que teria morrido ali

 Tecolote mexicano

Montanha de Hermit’s Peak!

 

Contando já com a idade

De Cento e oitenta e oito anos!

Mas isso é lenda, a verdade

E que esse monge cristiano                           

 

Subiu ao Morro do Taíó

E após jejum de dois dias,

Aos céus se ergueu sem cipó

Numa nave de magia!

 

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